Relembrando postagens mais antigas.
- Á noite rega-se os campos e a humidade faz os animais sair do abrigo para se alimentarem, estes tornam-se mais activos em tempo húmido.
- Os caracóis são Vegetarianos, são animais essencialmente herbívoros, comendo basicamente verde, já na criação em viveiros eles são alimentados à base de ração, própria para o caracol.
- Os caracóis portugueses são maiores, mas são saborosos na confecção.
O que comem?
· Casca de ovo, calcário em pó
· Legumes folhosos – restos de alface, couves, trevos
· Frutas – casca de banana, melancia, maçã
· Tubérculo
· Pepinos
· Plantas e vegetais
· Húmus
· Ervas daninhas
· Beringelas
· Inhame
· Batata-doce
· Papel e papelão
· Farinhas (milho, trigo, aveia e soja)
Folhas: taro, cola, papaia, mandioca, ocra, beringela, loofa, centrosema, couve e alface. As folhas de papaieira (assim como a fruta e as cascas) aparecem em muitos ensaios como sendo comida boa para os caracóis.
Frutas: papaia, manga banana, beringela, palmeira de óleo e pepino.
As frutas geralmente são ricas em minerais e vitaminas e pobres em proteínas.
Tubérculos: taro, mandioca, inhame, batata-doce e plátano. Os tubérculos são uma boa fonte de hidratos de carbono, embora o seu teor de proteínas seja baixo (a mandioca deve ser do tipo de baixo teor cianídrico).
Flores: oprono (Mansonia altisima), odwuma (Musanga cecropoides) e de papaia.
Resíduos domésticos: cascas de frutas e de tubérculos, como sejam de banana, plátano, ananás, inhame e especialmente de papaia e restos de, por exemplo, arroz cozido, feijões, fufu e eko. Atenção: os resíduos domésticos não devem conter sal.
Na França o composto duma ração correntemente utilizada para as espécies de Helix contém cálcio, fósforo, cloreto de sódio e vitaminas A, B1, D, E e K. Este tipo de ração, formulada para satisfazer as necessidades nutricionais específicas dos caracóis, tem como efeito reduzir o período de crescimento. Rações formuladas para a espécie H. aspersa, reduzem, o período de crescimento desde a eclosão dos ovos até à colheita dos caracóis em 10 meses, passando de 27 para 17 meses (Muito rápido).
Sumário das recomendações sobre alimentação natural
Os caracóis podem alimentar-se de uma vasta gama de itens alimentares.
Procurar excedentes de legumes e de frutas deitados fora mas que ainda podem ser consumidos pelos caracóis é uma boa maneira de reduzir os custos de alimentação.
Deve-se evitar alimentação que contém folhas cerosas ou peludas. As folhas da papaieira, a fruta e as peles da fruta em muitos ensaios realizados revelaram ser alimentos excelentes para os caracóis.
Os alimentos devem conter um teor proteico de cerca de 20% de matéria seca da dieta, para um desenvolvimento óptimo. As folhas da papaieira, a fruta e a sua pele são uma boa fonte de proteína crua.
Para um bom crescimento e desenvolvimento da concha, deve-se acrescentar à comida fontes de cálcio em pó proveniente das cascas dos ovos, calcário, cinzas de madeira, conchas de ostras (esmagadas) ou de farinha de ossos a uma razão de cerca de 15 a 20% da matéria seca da dieta. O cálcio proveniente das conchas de ostra esmagadas é o melhor. Aumentar em mais de 20% o teor de cálcio na matéria seca da dieta resulta em conchas mais grossas, não tendo como resultado uma maior quantidade de carne de caracol. (Observação: 20% de Ca pode parecer uma grande quantidade, mas deve-se ter em mente que esta percentagem se aplica à matéria seca e os alimentos habituais dos caracóis são predominantemente compostos de água.)
Os caracóis necessitam de água! A maior parte desta é abastecida nos alimentos que eles consomem, mas deve-se fornecer-lhes água adicional nos seus recintos de crescimento/engorda: uma esponja embebida em água ou um pedacinho de algodão para os recém-nascidos e juvenis, ou em pratos rasos (pois doutra maneira os caracóis podem afogar-se) para os caracóis adultos e reprodutores.
Atenção aos alimentos que contenham temperos (azeite e vinagre) e sal.
Os caracóis precisão de Hidratos de Carbono para a energia e proteína para o crescimento.
Cálcio – para as conchas (sol importante)
As conchas dos caracóis são compostas de 97-98% de carbonato de cálcio, daí que necessitem de ter cálcio disponível, quer seja a partir do solo ou duma fonte externa (calcário em pó, cascas de ovos).
A maior parte da actividade dos caracóis, incluindo a sua alimentação, ocorre durante a noite e o pico da actividade ocorre 2 a 3 horas após o anoitecer. A temperatura mais fresca estimula a actividade e o orvalho nocturno ajuda o caracol a movimentar-se facilmente.
Os caracóis são vegetarianos e aceitam muitos tipos de comida.
O que os caracóis necessitam
Os caracóis necessitam de hidratos de carbono para a energia e proteína para o crescimento. Adicionalmente necessitam de cálcio (Ca) para as suas conchas, assim como doutros minerais e vitaminas. A carne de caracol tem um teor baixo de fibras cruas e de gordura; por esta razão estes componentes têm pouca importância na alimentação dos caracóis.
Acepipe – petisco, guloseima para o ser humano.
Dormência – O caracol recolhe todo o seu corpo dentro da sua concha, selando a abertura de entrada com uma camada branca, calcária para prevenir
Texto original de propriedade:
Fonte: http://pt.shvoong.com/exact-sciences/agronomy-agriculture/2227315-alimenta%C3%A7%C3%A3o-caracol/#ixzz1l7mVa1Dl
O caracol não é tão frágil como as pessoas pensam. Este gastrópode é muito resistente. Precisa do calor do sol para a resistência da sua casca e da humidade para a sua sobrevivência.
ResponderExcluirPodemos alimentálos com as sobras de alimentos ou desperdicios, desde que não tenham tempêros.
Em Portugal, o caracol é mais saboroso devido ao clima e a proximidade de solos que contenham oliveiras. O Ribatejo reune essas condições, daí haver um grande consumo desses gastrópodes.
Infelizmente a maioria dos caracóis consumidos em Portugal, principalmente no verão, provém de África. Msarrocos e Argélia são os principais exportadores.
O caracol ainda não é reconhecido pelas pessoas como uma excelente fonte de rendimento, só uma menoria lucra com a comercialização deste simpático ou nojento rastejante. Mas este bichinho apresenta lucros de milhões de Euros para Portugal. Portugal consome segundo alguns produtores, cerca de quase 14 toneladas ano, enquanto a Espanha ultrapassa as 20 toneladas e a França as 75 toneladas e etc, etc, etc...