terça-feira, 28 de setembro de 2010

O que come os caracóis

Imagem original: tomaradianteira.


O HELICICULTOR


O que os caracóis comem.


Os caracóis são vegetarianos e comem muitos tipos de comida e restos, frutas, cascas, restos de alface, couves, casca de banana, batata-doce, restos de comidas sem sal assim como: arroz, feijão, tubérculos, pepinos e outras plantas e vegetais. Os caracóis evitam plantas com folhas peludas ou picos ou que produzem substâncias químicas tóxicas ou certas resinas.



Os caracóis jovens preferem folhas tenras e rebentos; eles consomem cerca do dobro de comida da dos caracóis adultos. À medida que ficam mais velhos, os caracóis adultos alimentam-se, cada vez mais, de detritos: folhas caídas, folhas velhas, fruta podre e húmus. Deve-se alimentar os caracóis mais velhos com a mesma comida que os mais novos. No caso de ser necessário alterar a dieta, os novos alimentos deverão ser introduzidos gradualmente.



Os caracóis necessitam de hidratos de carbono para a energia e proteína para o crescimento. Adicionalmente necessitam de cálcio (Ca) para as suas conchas, assim como doutros minerais e vitaminas. O calor do sol é importante para a consistência da concha.



A carne de caracol tem um teor baixo de fibras cruas e de gordura; por esta razão estes alimentos têm pouca importância na alimentação dos caracóis.



Existem pessoas que dão restos de comida aos caracóis e aos caranguejos, criam-nos nos quintais. Atenção aos temperos, sal e picantes, estes (bichos) não podem comer restos com tempero.


sábado, 25 de setembro de 2010

Esquema "organograma"

Um exemplo para pensar:


Processo para a venda do produto, no caso "caracol". (grandes empresários)
1º • Contacto com o cliente.
2º • Enviar a amostra.
3º • Receber o pedido com as condições de venda.
4º • A abertura da carta de crédito pelo importador.
5º • Colecta do caracol e selecção
6º • Transferência do caracol e materiais de embalagem para a unidade de transformação.
7º • Processamento (lavagem, escolha e desinfecção, pré-cozidos, congelados e pesados).
8º • A embalagem a vácuo em sacos de 5 quilos e acondicionadas em caixas de papelão.
9º • Desembaraço Aduaneiro (Alfândega).
10º • Inspecção do produto.
11º • Transferir o produto acabado para o porto.
12º • Transporte e entrega de documentos para o banco correspondente.
13º • Colecta da conta no prazo estipulado na carta de crédito.
14º .Garantia de devolução no prazo estipulado.
Ps.
Uma vez que a inspecção é feita fora de Portugal, normalmente em Espanha, no caso dos caracóis marroquinos, dê uma olhada no "post" a seguir:

Importação de "GASTRÓPODE"

Imagem original: limaoodoce
negócios de caracóis
IMPORTAÇÃO:
SEM LEI ESPECÍFICA

As fiscalizações aplicadas aos caracóis importados são da responsabilidade da Direcção-Geral de Veterinária (DGV), que faz o controlo dos animais oriundos de países terceiros através dos Postos de Inspecção Fronteiriços (portos e aeroportos) quando estes chegam a território nacional. No entanto, não existe legislação comunitária que estabeleça as condições sanitárias aplicáveis à importação dos mesmos, nem uma nacional que estabeleça normas para o licenciamento dos viveiros.

Porém, existe uma lista dos países e estabelecimentos aprovados para exportação de produtos de pesca da União Europeia e a obrigatoriedade de existir um certificado sanitário de acompanhamento emitido pela autoridades veterinárias dos países de exportam.

A DGV recomenda o licenciamento dos armazéns de caracóis, que devem ser armazenados e transportados longe de produtos susceptíveis de os contaminar.

Convém pesquisar através deste organismo, (DGV) se já surgiu alguma lei ou regra nova para o controle de caracóis.

Negócios de caracóis.

negócios de caracóis

Negócios de caracóis.
À maior parte dos caracóis continuam, vindo de "MARROCOS", existem empresários portugueses que facturam mais de 1.000.000,00 (um milhão de euros) anuais com estes pequenos invertebrados.

Esta espécie "marroquina de caracóis", não merece a concorrência portuguesa, devido os baixos preços de comercialização e também lembramos que esta espécie de caracóis marroquinos, são mais vorazes sexualmente e aliado ao clima de Marrocos a sua reprodução é mais rápida.

Os caracóis portugueses são maiores, mas menos reprodutivos, mas também são mais saborosos na confecção.

A maior parte deste gastrópode que é fornecido aos restaurantes e cafés do nosso país, não são devidamente controlados e não se sabe ao certo se são saudáveis ou se trazem com eles algum químico anti predadores.

Este é um óptimo negócio para fomentar em Portugal e também para criar legislação através de associações próprias para o efeito.
Portugal pode competir contra os preços mais baixos da concorrência se apostar na qualidade e na saúde do consumidor.
Dizem os conhecedores que o caracol "DO RIBATEJO" é mais saboroso devido ao clima e as pastagens.

PS.
Por outro lado, há criadores marroquinos que dizem que são feitas regularmente análises sanitárias para garantir a qualidade dos animais. Transportados vivos até Portugal. Eles são transportados em camiões frigoríficos.
Dizem que os caracóis são fiscalizados pelas autoridades sanitárias em Tanger e em Algeciras (Espanha).
Resta-nos acreditar que sim, mas existem dúvidas por parte de muitos consumidores, que são chegados aos importadores. Alguns compradores acham estranho que alguns fornecedores trazem os caracóis sem qualquer rótulo, origem nem definições.
Até o momento, parece que ninguém sofreu qualquer envenenamento ou teve que fazer uma lavagem ao estômago.


"É PRECISO PROTEGER OS RECURSOS"
A apanha de caracóis nos campos foi há muito ultrapassada pelas importações de países como Espanha, Marrocos ou Tunísia. Hélder Spínola, líder da associação ambientalista Quercus, diz que as espécies que vivem em meio selvagem que são comercializadas em Portugal não garantem a sustentabilidade do mercado. “O Estado deveria proteger os recursos naturais, como é o caso do caracol, com mais cuidado. Não existe fiscalização desta actividade em Portugal e era importante que isso acontecesse. Não há limites em relação às quantidades que podem ser apanhadas.”

Spínola alerta ainda para o risco da contaminação dos animais por pesticidas: “Há muito pouca informação sobre o uso de químicos nos campos.”

Quanto ao comerciante de caracóis em Portugal, está sujeito á muitos factores que podem ou não aumentarem o lucro.
O caracol está disponível no mercado nos meses de MAIO, JUNHO, JULHO e AGOSTO. No inicio o preço de mercado é mais baixo e com hipóteses de negociar preço e quantidade, no último mês a produção já está em baixa e a oferta é menor, isto faz com que os preços aumentem para todos e acaba por pesar no bolso do cliente final.
Por sua vez, as chuvas nestes meses, é bom para o caracol, mas é mau para quem vende, pois afasta os clientes.


Existem vários preços praticados no mercado e a ideia não é levar muito caro, mas fazer o cliente tomar uma boa quantidade de bebidas frescas, no caso à “IMPERIAL”.
negócios de caracóis
Imagem original: madeinportugal

Normalmente, o comprador paga a quantia de 2,50 euros o quilograma de caracóis e vende o pratinho na casa dos 3,00 aos 3,50 euros e à travessa 5,00 euros. Podemos dizer que num lugar de passagem, o lucro é fabuloso. Em certas zonas, ainda há outro tipo de negócio, o dono do estabelecimento é abordado pelo cidadão comum, que vende os caracóis aos 2,00 euros o quilo e sem factura, isso aumenta substancialmente o lucro.
O segredo de um bom petisco é sem dúvida o tempero. Existem mais de 1000 maneiras de fazer caracol, mas cada casa têm a sua, sabemos apenas que além dos ingredientes correntes, a malagueta e a água mineral é uma delas, os outros segredos, cabem vocês descobrirem ou inventarem.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Os caracóis

Imagem original: carlosalberto0

Os caracóis podem ser encontrados nos jardins, hortas e pomares, pois eles se alimentam de diversos tipos de plantas. As poucas espécies carnívoras alimentam-se de minhocas, ou de outros caracóis e lesmas. Os caracóis terrestres são encontrados em ambientes de solo húmido, não encharcado, e são difíceis de ser observados durante o dia, pois, 99% de suas actividades ocorrem durante a noite. Duas a três horas após o anoitecer os caracóis já podem ser observados em actividade.
Muitas das espécies de caracóis são comestíveis. Em escavações arqueológicas, foram encontradas conchas de caracóis assadas, indicando que o homem utiliza estes animais como alimento desde a pré-história. Como exemplo de caracol comestível, cita-se o escargot (Helix aspersa ou Helix pomatia).
Os caracóis são muito consumidos em França. O caramujo-gigante-africano (Achatina fulica), cujos adultos chegam a medir entre 15 e 20 cm de altura, 10 a 12 cm de comprimento e chegam a pesar cerca de 200 g, é apreciado em muitos países.
Esta espécie, que foi introduzida em diversos países pelo próprio homem, tornou-se uma praga de diversas culturas, jardins e hortas. O caramujo-gigante-africano, em vida livre, transmite o verme Angistrongylus cantonensis, que causa a angistrongilíase meningoencefálica, doença que acomete o sistema nervoso central.

domingo, 5 de setembro de 2010

Projecto Caracol

imagem original: fugaspublico


É um trabalho e desenvolvimento na área de Marketing, com o intuito de elaborar o desenvolvimento de um projecto com bases na teoria e na prática.
A EMPRESA em questão é fictícia, mas os estudos são elaborados sobre uma base fiável, e a criação de caracóis, foi posto em prática num armazém numa gaiola 2 x 1 metros por 2 metros de altura sem luz solar. Após 7 meses de observação no desenvolvimento dos mesmos, com uma alimentação de mato e ervas daninhas e mais couves, chegou-se a conclusão que a luz solar faz muita falta para o desenvolvimento dos caracóis, principalmente da rigidez da sua concha. Os predadores que surgiram, foram as formigas. Estas foram isoladas no ninho com remédio próprio para o efeito.
Durante este tempo nenhum caracol morreu, mas entraram passados 3 meses em estado de hibernação e não se reproduziram.
Neste improvisado viveiro, feito de redes e tábuas velhas, foram postos caracóis de diversos tamanhos. Muitos dos caracóis ficaram agarrados por baixo das tábuas, explorando assim a humidade, outros preferiram os acrílicos e os metais (chapas de zinco), mas poucos escolheram o fundo que era cheio de areia.
Todos os dias, borrifávamos os caracóis com um borrifador, para manter a humidade dentro do viveiro.
Sabemos que a areia é importante, pois ela também retém a humidade.
Após esta experiência, descobrimos que os nossos invertebrados amigos são muito resistentes e acabamos por soltá-los, ainda foram mais de 3 milhares.

O CARACOL

Imagem original: Luzes Amarelas

O caracol é um molusco gastrópode de concha espiralada calcária, pertencente à família Helicidae. São animais terrestres com ampla distribuição ambiental e geográfica. Os caracóis são terrestres e respiram através de um pulmão.

Gastrópode é um grupo de moluscos que inclui animais univalves (por oposição aos bivalves) como a lesma, o caracol e o caramujo (molusco de água doce).
A cultura caracóis para consumo denomina-se Helicicultura e o seu criador chama-se helicicultor.
O caracol é um molusco invertebrado. Possui um esqueleto externo que é a sua concha. O seu corpo divide-se em três partes: cabeça, pé e massa visceral. Na cabeça há uma boca, quatro tentáculos (chifres ou antenas) e um orifício genital. Nos tentáculos maiores estão os olhos; os dois tentáculos pequenos têm função táctil. O orifício genital fica atrás da cabeça, do lado direito do animal. É hermafrodita (possui aparelhos reprodutores dos dois sexos), há uma vagina, um pénis e um dardo calcário no interior do orifício. O pé é a massa muscular que se espalha à frente e atrás da concha. A massa visceral fica no interior da concha. Lá estão o fígado, rim, coração e parte do intestino. A concha é o esqueleto externo. A sua forma e coloração são variáveis conforme a espécie. Ela é também o seu abrigo natural contra predadores, luz, frio e calor. Essa concha é constituída de carbonato de cálcio, daí a importância do cálcio na alimentação do animal.

Respondendo aos interessados.

imagem original: ionline
negócios de caracóis
Este tema foi o que mais chamou a atenção do público, infelizmente por causa da ausência e dos meus estudos não pude responder devidamente a cada navegador virtual.
Mais uma vez peço desculpas à todos e a partir do mês de Outubro estarei disponivel para responder á todos aqueles que estão interessados em obter informações.
Quero que saibam que realmente foi falta de cabeça e de tempo.
Peço apenas que vocês interessados analizem as vossas idéias e procurem desenvolver soluções e pensem que nunca é tarde para realizarem algo que vocês querem.
Este mercado está pouco explorado, mas é preciso começar por baixo e analizar o comportamento dos caracóis e a velocidade da reprodução dos mesmos.
Este "BLOG" e as suas ligações fornece toda a informação necessária para começar.

É PRECISO PROTEGER OS RECURSOS"


A apanha de caracóis nos campos foi há muito ultrapassada pelas importações de países como Espanha, Marrocos ou Tunísia. Hélder Spínola, líder da associação ambientalista Quercus, diz que as espécies que vivem em meio selvagem que são comercializadas em Portugal não garantem a sustentabilidade do mercado. “O Estado deveria proteger os recursos naturais, como é o caso do caracol, com mais cuidado. Não existe fiscalização desta actividade em Portugal e era importante que isso acontecesse. Não há limites em relação às quantidades que podem ser apanhadas.”



Spínola alerta ainda para o risco da contaminação dos animais por pesticidas: “Há muito pouca informação sobre o uso de químicos nos campos.”

VIVEIROS SÃO NEGÓCIO RENTÁVEL


Se tem um terreno com dois mil metros quadrados, três horas livres por dia e 10 600 euros para o investimento inicial, mais 2400 para as despesas com água e rações, a helicicultura pode ser uma boa oportunidade de negócio. Ao fim de um ano pode ganhar 17,5 mil euros. João Lopes, proprietário do Monte Jogral, na zona do Poceirão, garante que a criação de caracoletas em viveiros é um investimento com retorno garantido e dá o seu próprio exemplo.



Começou a sua exploração em 2000, quando importou os primeiros avelins (caracóis acabados de eclodir) de Barcelona. Hoje tem 2,5 hectares de viveiros, entre estufas e campos abertos.


“Fazemos uma cultura orgânica, onde tudo é natural.” As caracoletas das espécies Petit Gris e Grand Gris passam o dia debaixo da sombra protectora das caixas de Madeira. À noite, os campos são regados e a humidade faz os animais saírem do abrigo para se alimentarem de ração – elaborada segundo uma fórmula criada por João Lopes. De Abril a Maio as caracoletas estão na fase de engorda. Quando atingem o estado adulto são recolhidas e ficam seis dias na sala de estio, onde libertam todos os dejectos. Estão então prontas para serem vendidas a um preço que ronda os 5 euros por quilo. João Lopes vende só para o mercado nacional, mas há várias explorações que exportam para países como Espanha e França.



“As caracoletas de viveiro são mais caras do que os caracóis de importação, mas este é um produto de grande qualidade, em que temos a certeza de que não há riscos de contaminação por pesticidas. Comprar caracóis apanhados na natureza é um risco para a saúde pública”, diz João Lopes.


O empresário dá formação a todos os que queiram lançar-se no negócio. O Monte Jogral vende os avelins (caracóis juvenis) para os novos produtores e presta apoio técnico aos novos criadores. IMPORTAÇÃO SEM LEI ESPECÍFICA


As fiscalizações aplicadas aos caracóis importados são da responsabilidade da Direcção-Geral de Veterinária (DGV), que faz o controlo dos animais oriundos de países terceiros através dos Postos de Inspecção Fronteiriços (portos e aeroportos) quando estes chegam a território nacional. No entanto, não existe legislação comunitária que estabeleça as condições sanitárias aplicáveis à importação dos mesmos, nem uma nacional que estabeleça normas para o licenciamento dos viveiros.


Porém, existe uma lista dos países e estabelecimentos aprovados para exportação de produtos de pesca da União Europeia e a obrigatoriedade de existir um certificado sanitário de acompanhamento emitido pela autoridades veterinárias dos países de exportam.





A DGV recomenda o licenciamento dos armazéns de caracóis, que devem ser armazenados e transportados longe de produtos susceptíveis de os contaminar.