Um veneno fatal para humanos pode tornar-se na base de um tratamento da dor crónica dos doentes com cancro. O investigador Agostinho Antunes explica que o caracol marinho ‘conus geographus’é também capaz de emitir toxinas “mil vezes mais potentes do que a morfina”.
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O investigador salienta ainda como pode um caracol marinho desenvolver pelo menos dois tipos de veneno: o defensivo exige um maior gasto energético do que o paralisante. O caracol tenta, assim, adaptar a composição do veneno perante cada situação em específico.
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