quinta-feira, 19 de julho de 2012

Caracóis em SÃO BRÁS

SÃO BRÁS à procura dos caracóis
05-05-2012 8:52:00

Veja maie em:
veja a restante notícia em: Observatório do algarve.

Depois da chuva, o caracol põe os pauzinhos ao sol. E, em São Brás, há muita gente disposta a apanhá-lo... para o cozinhar.

A II Rota do Caracol sugere a descoberta do gastrópode - que é como quem diz, caracol - em São Brás de Alportel, apresentando um percurso gastronómico pelos sabores tradicionais por 14 estabelecimentos do concelho.
A Rota do Caracol parte vagarosamente à descoberta das mais diversas maneiras de confecionar caracóis e dos muitos segredos de tempero.

Negócio de "críse"

Os caracóis estão novamente com toda a força no mercado nacional de consumo.
Este tipo de negócio está cada vez maior e a sua divulgação já esta a mudar muitas culturas e hábitos de consumo em todo o Mundo e a culpa é da Internet.

Ainda não tinha começado o verão e já havia muita boa gente na apanha deste saboroso gastrópode sendo que a maioria destas pessoas encontram-se desempregadas. Uma boa parte deste caracol que é apanhado nos campos, destinam-se ao consumo das famílias e a outra parte é vendida na tasca do lado a 2,00 euros o kg, geralmente este caracol é pequeno, porém saboroso. É muito comum encontrar aqui o caracol riscado.


 
As pessoas, não gostam muito de falar nisto, mas a verdade é que este simpático bichinho já faz parte de alguns agregados familiares, tanto para consumo como também para ganhar alguns "cobres".

As caracoletas, aqui em Santarém têm menos procura e estas são grelhadas com manteiga e alho e especiarias, geralmente ervas aromáticas.
A preferência nacional é o caracol pequeno que é o mais popular nas tascas e explanadas deste país. Muitos apreciadores deste petisco não são fãs das caracoletas, preferem o caracol pequeno, pois o sabor não é igual.

A melhor altura para apanhalos é quando ainda existe alguma humidade nos campos, de preferência, após a chuva, ao amanhecer e em dias nublados. Nesta altura, a lesma do caracol, costuma estar de fora da casca, facilitando assim a apanha.

Os caracóis importados provém de Marrocos e abastecem em pequenas quantidades alguns hipermercados com preços que oscilam conforme a rapidez de saída. Há alturas em que a caracoleta está a 6,99 euros o kg. e no dia seguinte já estão a 3,50 euros. O caracol pequeno é comum nestas superfícies oscilarem entre os, 0,99 a 2,99 euros o kg.

Para quem têm acesso aos caracóis congelados alguns fornecedores já os têm limpos, o que poupa muito trabalho e facilita a rapidez da confecção deste prato.Porém, não há bela sem senão.

O congelamento e o tempo de congelação rouba um pouco do seu pitoresco sabor, mas, como a maioria das pessoas usam caldos Knnor, não se nota a sua perda, só os apreciadores atentos é que percebem a diferença do sabor.

A limpeza do caracol é sem dúvida a parte mais chata e morosa deste petisco. Para não perder muito tempo, agarre num balde com água em temperatura ambiente, misture sal e vinagre. Isso fará com que os caracóis larguem as impurezas e toda aquela baba. Faça isso até que não haja mais baba, se for necessário, passado algum tempo troque mais 2 vezes a água, retirando assim a maioria da espuma libertada pelos "bichos".
 
Em uma panela larga e funda adicione a cebola picada, alho, louro, orégano, molho de Tabasco ou outro de sua preferência, (três colheres de chá ou a gosto) e refogue até a cebola eo alho dourarem, acrescente o vinho branco e depois de um minuto, adicionar os caracóis e acrescente água suficiente apenas para cobrir os caracóis e adicione sal. Com uma espumadeira, tire a maior parte da espuma existente enquanto cozinha os bichos.

As ervas aromáticas é a gosto e sirva com bebidas frescas, vinho branco, minis e bhoêmia etc...

Sai um pires de caracóis - Portugal - DN

Sai um pires de caracóis - Portugal - DN

Um negócio de sucesso:
Sempre acompanhados de uma cerveja bem fresquinha, não há melhor maneira de acabar um dia passado na praia.

Não é um assunto pacífico. Se para alguns um prato de caracóis é o melhor petisco de verão, outros nem se atrevem a provar. Confesso que, desde que me lembro de ser gente, apanhar caracóis nas madrugadas de maio e comê-los durante os meses de verão eram parte da rotina familiar. Não se podiam apanhar em todo o lado - recordo-me dos avisos do meu pai que onde havia umas certas plantas os caracóis não sabiam bem - e o tempo em que ficavam guardados nas caixas de rede eram determinantes para o sabor final. "Estão a limpar", era o argumento paterno que frustrava as minhas tentativas de alimentar os pequenos animais.
Orégãos secos, louro, alho, piripíri, sal e vinho branco são os condimentos mais usados na preparação do molho, mas as receitas e os segredos fazem a diferença de restaurante para restaurante. E este verão decidi que não podia adiar mais a ida ao santuário dos caracóis em Lisboa: o Júlio dos Caracóis, junto a Xabregas.
Apesar de ter feito a secundária nos Olivais e morar na zona oriental da cidade, havia sempre um impedimento de última hora que me desviava da Rua do Vale Formoso de Cima. Enguiço quebrado, foi altura de finalmente conhecer Vasco Rodrigues, que herdou do pai Júlio o negócio de família fundado há mais de 50 anos.

Festival do caracol em Loures

A Câmara Municipal de Loures, através da sua Divisão de Turismo, está a organizar a décima terceira edição do Festival do Caracol Saloio, que conta com a participação de 11 tasquinhas que, além do tradicional prato de caracóis cozidos, servirão novos pratos confecionados com gastrópodes, até dia 29 de Julho no Parque de Estacionamento contíguo ao Pavilhão Paz e Amizade.
Se é apreciador de caracóis, aventure-se a saborear especialidades como: Favada de Caracoletas, Rissóis de Caracol, Macedónia de Caracoleta com Maionese, Caldeirada de Caracoletas, Empada de Caracoleta, Caracoleta à Escabeche, Caracoleta de Caril, Caracoleta à Sevilhana, Pão de Caracol ou Bacalhau com Caracóis.

                             Veja mais em: Festival do caracol saloio em Loures