terça-feira, 28 de abril de 2009

VIVEIROS SÃO NEGÓCIO "RENTÁVEL"


Imagem original: blogdepaisagismo.lopes

É PRECISO PROTEGER OS RECURSOS"


 
A apanha de caracóis nos campos foi há muito ultrapassada pelas importações de países como Espanha, Marrocos ou Tunísia. Hélder Spínola, líder da associação ambientalista Quercus, diz que as espécies que vivem em meio selvagem que são comercializadas em Portugal não garantem a sustentabilidade do mercado. “O Estado deveria proteger os recursos naturais, como é o caso do caracol, com mais cuidado. Não existe fiscalização desta actividade em Portugal e era importante que isso acontecesse. Não há limites em relação às quantidades que podem ser apanhadas.”


Spínola alerta ainda para o risco da contaminação dos animais por pesticidas: “Há muito pouca informação sobre o uso de químicos nos campos.”
VIVEIROS SÃO NEGÓCIO RENTÁVEL

Se tem um terreno com dois mil metros quadrados, três horas livres por dia e 10 600 euros para o investimento inicial, mais 2400 para as despesas com água e rações, a helicicultura pode ser uma boa oportunidade de negócio. Ao fim de um ano pode ganhar 17,5 mil euros. João Lopes, proprietário do Monte Jogral, na zona do Poceirão, garante que a criação de caracoletas em viveiros é um investimento com retorno garantido e dá o seu próprio exemplo.

Começou a sua exploração em 2000, quando importou os primeiros avelins (caracóis acabados de eclodir) de Barcelona. Hoje tem 2,5 hectares de viveiros, entre estufas e campos abertos.

“Fazemos uma cultura orgânica, onde tudo é natural.” As caracoletas das espécies Petit Gris e Grand Gris passam o dia debaixo da sombra protectora das caixas de Madeira. À noite, os campos são regados e a humidade faz os animais saírem do abrigo para se alimentarem de ração – elaborada segundo uma fórmula criada por João Lopes. De Abril a Maio as caracoletas estão na fase de engorda. Quando atingem o estado adulto são recolhidas e ficam seis dias na sala de estio, onde libertam todos os dejectos. Estão então prontas para serem vendidas a um preço que ronda os 5 euros por quilo. João Lopes vende só para o mercado nacional, mas há várias explorações que exportam para países como Espanha e França.

“As caracoletas de viveiro são mais caras do que os caracóis de importação, mas este é um produto de grande qualidade, em que temos a certeza de que não há riscos de contaminação por pesticidas. Comprar caracóis apanhados na natureza é um risco para a saúde pública”, diz João Lopes.

O empresário dá formação a todos os que queiram lançar-se no negócio. O Monte Jogral vende os avelins (caracóis juvenis) para os novos produtores e presta apoio técnico aos novos criadores. IMPORTAÇÃO SEM LEI ESPECÍFICA

As fiscalizações aplicadas aos caracóis importados são da responsabilidade da Direcção-Geral de Veterinária (DGV), que faz o controlo dos animais oriundos de países terceiros através dos Postos de Inspecção Fronteiriços (portos e aeroportos) quando estes chegam a território nacional. No entanto, não existe legislação comunitária que estabeleça as condições sanitárias aplicáveis à importação dos mesmos, nem uma nacional que estabeleça normas para o licenciamento dos viveiros.

Porém, existe uma lista dos países e estabelecimentos aprovados para exportação de produtos de pesca da União Europeia e a obrigatoriedade de existir um certificado sanitário de acompanhamento emitido pela autoridades veterinárias dos países de exportam.

A DGV recomenda o licenciamento dos armazéns de caracóis, que devem ser armazenados e transportados longe de produtos susceptíveis de os contaminar.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Materiais para o negócio.

A criação pode começar por ser artesanal, uma vez que a principal preocupação é a protecção do caracol dos predadores e o controle de humidade.

Inicialmente podemos usar madeiras, tijolos plásticos, redes e reaproveitar materiais usados. As paletes abandonadas são uma excelente casa e protecção para os caracóis.

Indo para o lado profissional, os viveiros, as estufas e todo os materiais usados na agricultura podem ser usados na helicicultura.

As embalagens para o transporte, são embalagens de plástico aberto que transportam vários sacos de rede contendo 1 kg. cada saco.
As embalagens unitárias contendo 1 kg. são de rede para manter o produto fresco e húmido, uma vez que o caracol é vendido vivo.

Caracol Ribatejano

Imagem original: mapas-portugal.


Região de Santarém tem os melhores caracóis do país

Os melhores caracóis em Portugal são apanhados na zona de Santarém e na Serra de Aire e Candeeiros, cujos terrenos calcários favorecem o crescimento do Helix Aspersa, nome científico do caracol comum europeu. Quem o afirma é Belmiro Domingos, um especialista em caracóis que, desde há cinco anos, percorre o país, com uma feira gastronómica dedicada às muitas maneiras de cozinhar o molusco.

Esta notícia foi publicada no Jornal "O RIBATEJO".


Legislação.

Ainda não há legislação que oriente a criação do caracol. Os caracóis importados não são controlados, e não se sabe o que eles comeram durante o seu desenvolvimento.
O objectivo é juntar os helicicultores e fundar uma associação para serem parceiros do ministério da agricultura e legislar a cerca dos caracóis, para sabermos aquilo que comemos, e incentivarmos os agricultores na helicicultura.

quinta-feira, 26 de março de 2009

O que precisa saber.


Leis de transporte, temperatura, conservação e embalamento do caracol.

96/340/CE: Decisão da Comissão, de 10 de Maio de 1996, que altera o anexo II da Directiva 92/118/CEE do Conselho que define as condições sanitárias e da polícia sanitária que regem o comércio e as importações na Comunidade de produtos não sujeitos, no que respeita às referidas condições, às regulamentações comunitárias específicas referidas no capítulo I do anexo a da Directiva 89/662/CEE e, no que respeita aos agentes patogénicos, da Directiva 90/425/CEE (Texto relevante para efeitos do EEE)·
Jornal Oficial nº L 129 de 30/05/1996 p. 0035 – 0043

Consulte: http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:31996D0340:PT:HTML


Algumas indicações da embalagem de transporte.

Nº de referência:

País expedidor:

Autoridade competente:

I. Identificação dos caracóis

Descrição do produto:

- espécies (nomes científicos):

- estado (1) e natureza do tratamento:

Número de código (eventual):

Natureza da embalagem:

Número de unidades de embalagem:

Peso líquido:

Temperatura de armazenagem e de transporte exigida:

II. Origem dos caracóis

Nome(s) e número(s) de aprovação oficial do(s) estabelecimento(s) aprovado(s) pela autoridade competente para exportação para a CE:

III. Destino dos produtos

Os caracóis são expedidos de:

(local de expedição)

para: ...................

(país e local de destino)

pelo seguinte meio de transporte (2):

Nome e endereço do expedidor:

Nome do destinatário e endereço do local de destino:

Qual o custo de constituição de uma “empresa na hora”?

R: O custo de constituição de sociedade é de 360,00€, incluindo publicações. Este montante poderá ser reduzido em 60,00€ quando a actividade principal da sociedade seja classificada como actividade informática ou conexa, ou ainda como de investigação e desenvolvimento. A estes custos acresce imposto de selo sobre o valor das entradas de capital social, à taxa de 0,4%.


Helix é uma empresa nacional.

Como petisco tradicional que é em França, é lá que se adquirem os conhecimentos para sua criação e é lá também que o mercado é prometedor. Foi portanto sob as orientações de técnicos franceses que surgiu a Helix, em 1991, que produz actualmente cerca de duas toneladas de caracóis por ano.

Conselhos de quem sabe e de quem cresceu.

A criação de caracóis em viveiro não é tão simples quanto possa parecer à primeira vista, uma vez que não basta deixá-los num terreno e alimenta-los com vegetais. O único sistema eficaz, denominado "hors sol", tem por base a reprodução fora do solo.

Os viveiros, nomeadamente as estufas, são divididos em duas partes (no solo e fora dele), as quais reúnem um total de três sectores: reprodução, parques de engorda, postura e eclosão de ovos. Existem diversos factores que devem ser controlados com rigor, a temperatura, a humidade, a alimentação à base de ração sólida (produzida em exclusivo para o efeito), a luminosidade, a densidade populacional, a higiene...

http://projectocaracol.blogspot.com/

Uma empresa portuguesa.

Conheça a Helix, uma empresa nacional que se dedica à criação de caracóis em viveiro. Saiba que toda a produção da Helix é canalizada para França, onde a produção é insuficiente para responder eficazmente à grande procura. O consumo de caracóis em França ronda as 40.000 toneladas anuais, das quais, 20.000 são importadas de países como Portugal, Espanha e Grécia.

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Sobre os seus benefícios, saiba que os caracóis são recomendados nos casos de raquitismo e no combate ao colesterol. Graças ao alto teor de sais minerais e ferro, são úteis durante a gravidez e amamentação. São pobres em lípidos e podem ser consumidos por aqueles que sofrem do fígado, arteriosclerose e obesidade.

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Estas propriedades benéficas do caracol e o seu consumo desenfreado nos meses mais quentes do ano, diz-nos que é uma boa oportunidade de negócio.



O mercado português, embora pouco explorado, é também prometedor... A Helix detém os conhecimentos necessários para uma criação sólida deste produto e garante a sua comercialização.

Caracol versus Celulite.

CIÊNCIA

Baba de caracol pode ajudar a reduzir a celulite
A solução para o problema que afecta cerca de 90 por cento das mulheres pode estar perto. Um estudo, realizado pela investigadora mexicana Iliana Méndez Barajas, revela que a baba de caracol pode ajudar a reduzir a celulite.
Um estudo recentemente divulgado pelo Instituto Politécnico Nacional (IPN) do México revela que a baba de caracol pode ajudar a combater um dos problemas que, actualmente, afecta a grande maioria das mulheres.
A pesquisa, realizada por Iliana Méndez Barajas, investigadora do Centro de Estudos Científicos e Tecnológicos Miguel Othón de Mendizábal do IPN, revelou que a baba da espécie Hélix hortensis é muito eficaz na redução da celulite.

A celulite é um termo comum usado para descrever as bolsas de gordura acumuladas por baixo da pele causando covas nas ancas, coxas, nádegas e abdómen. Este problema estético afecta 90 por cento das mulheres logo após a adolescência e raramente acontece nos homens.
Recentemente, uma empresa de criação de caracóis mexicana exportou 1.250 litros de baba de caracol pelo preço de 10 euros por litro (aproximadamente), com destino à elaboração de produtos cosméticos para o Japão e Estados Unidos.
Quando tudo indicava que a principal utilidade dos caracóis era a gastronomia, a indústria cosmética desviou-os para novos caminhos.

Baba de caracol cicatriza e rejuvenesce a pele

A secreção é rica em aminoácidos e já tratou até queimaduras nucleares

Outras notícias.

Não é só na gastronomia que os caracóis são utilizados. Estudos comprovam que a Baba do Caracol Cryptomphalus aspersa também é responsável por uma pele mais bonita e saudável. Ela é composta por proteínas, colágeno e alguns sais minerais que suavizam as rugas e rejuvenescem a pele.

O uso da Baba do Caracol tem uma longa tradição na medicina popular, que se mantém até hoje. Em 1986, a substância foi utilizada com grande sucesso em queimaduras de vítimas do acidente nuclear de Chernobyl, na ex-União Soviética. A secreção produzida pelo molusco quando sofre irradiação, possui alto poder cicatrizante, pois é rico em aminoácidos e vitaminas.

Além dos casos de queimaduras, o tratamento com a Baba do Caracol tem sido indicado para peles maltratadas pelo e ressecadas, assim como no combate a estrias, acne, manchas em geral e picadas de insetos , acrescenta a farmacêutica da Pharma Nostra, Ana Paula Fidélis. Segundo ela, o extrato de caracol pode ser utilizado em produtos pós-sol, pós-depilação ou peeling, e em géis hidratantes.

O caracol e o segmento.

Ao criar caracóis em caixas de terra, atraí as minhocas que se alimentam de seus excrementos e por sua vez produz o húmus.
Esse processo natural cria adubo orgânico isento de químicos.
OU SEJA:

Oportunidades de negócio.


Caracol
Caracoletas
Minhocas
Húmus

Criação de caracóis.

Embora muitas pessoas pensem que a criação de caracóis seja uma actividade moderna, ela já existe há mais de 2.000 anos, pois há evidências desse tipo de criação, 300 anos antes do nascimento de Cristo. O consumo deste animal, porém, é muito mais antigo, provavelmente desde os primórdios da humanidade, como comprovam os achados arqueológicos de montes de cascas ou conchas, em cavernas dos homens pré-históricos. Três séculos antes de Cristo, Aristóteles, além de escrever sobre os caracóis e descrevê-los muito bem, ainda descreve um instrumento ou talher terminando por uma ponta e que pode ser considerado o “ancestral” do actual garfo especial para comer caracóis. A criação controlada de caracóis denomina-se Helicicultura, palavra que deriva de Helix. Helix aspersa, nome comum do caracol de jardim.

A criação de caracóis. O caracol come verdura , legumes e ração, farinhas de milho, trigo, soja etc... Um viveiro pode ser feito de caixas de madeira, recipientes plásticos, aquários e outros materiais reciclados. O mais importante no seu desenvolvimento é a temperatura, o ideal é 20 a 22º, mas aguenta temperaturas elevadas. O caracol é muito resistente ao frio, morre a partir dos 0º. È importante mante-los arejados e protege-los dos predadores. Há muitas formas de proteger os caracóis.

Reprodução

O caracol é hermafrodita, no entanto tem que acasalar para haver fecundação. O ritual de acasalamento dura cerca de 10 horas e pode ocorrer várias vezes. O período que decorre desde o acasalamento até à desova varia consoante a temperatura, mas ronda os 15 dias. Para pôr os ovos, o caracol escava um buraco na terra com 3 a 4 cm de profundidade, no qual introduz a parte anterior do seu corpo. Cada postura dura várias horas e o caracol põe entre 60 e 150 ovos com 4 mm de diâmetro. De seguida, o caracol cobre o buraco, iniciando-se a fase de incubação (14 a 30 dias, de acordo com a temperatura). Quando se dá a eclosão dos ovos, o caracol nasce já formado, com uma casca de 3 mm e pesa em média 27 mg. Fica no seu "ninho" durante alguns dias, alimentando-se dos resíduos orgânicos e dos restos dos ovos.

Alimentação do caracol

Os caracóis possuem 4 antenas, duas com função visual e as outras duas com função sensitiva. Os caracóis alimentam-se usando a rádula, uma língua áspera, que raspa os alimentos, como uma raspadeira. A sua alimentação variada vai desde plantas, frutos, fungos e inclusive carne no caso das espécies carnívoras ou omnívoras. Possuem variados predadores, como aves, ouriços-cacheiros, entre outros.
Alguns caracóis conseguem hibernar ou estivar, sendo que se o fizerem perdem cerca de 60 % do seu próprio peso. Podem ser mantidos em cativeiro, sendo divertidos de se observar, podendo ser mantidos num tanque ou aquário, sendo para isso necessário, um pouco de solo, osso de choco para cálcio, e vegetais para a sua alimentação. Devem ser mantidos quentes e húmidos, sendo a espécie mais comum de ser mantida em cativeiro, o Lissachatina fulica
As farinhas podem fazer parte da sua alimentação, como o milho, trigo e a soja.

Os caracóis são muito versáteis na alimentação.

Eles comem quase um pouco de tudo quando em liberdade. Cogumelos, frutos, folhas, flores, cascas, algas, calcário, gesso húmido, papel e papelão.

Os mais velhos comem alimentos deteriorados, folhas velhas, frutos e cascas deterioradas etc.

Os de estufa, comem o que lhes dão, mas a sua alimentação básica é a ração própria.

PS.

Durante á hibernação podem perder cerca da metade do seu peso.

O que é o caracol.


Biologia
Caracóis são os moluscos gastrópodes terrestres de concha espiralada calcária, pertencentes à ordem Stylommatophora, que também inclui as lesmas.
São animais com ampla distribuição ambiental e geográfica e respiram através de um pulmão.

Todos os caracois terrestres são hermafroditas, ou seja, possuem no mesmo indivíduo órgãos sexuais masculinos e femininos, e todos formam conchas de carbonato de cálcio.
Os caracóis terrestres são moluscos pertencentes a Classe Gastropoda e subclasse Pulmonata. São mais de 20.000 espécies descritas, distribuídas tanto nas regiões tropicais, quanto nas temperadas de todo o mundo. Estes animais são também vulgarmente conhecidos por caramujos.
Quem quizer aprofundar. http://www.pragas.com.br/pragas/geral/caracol.php

Definição de escargot.

Os escargots são caracóis herbívoros terrestres - não confundir com o caramujo que vive em águas doces ou salgadas). Ele pertence às famílias Achatinidae (África) e Helicidae (Europa). São gastrópodes, ou seja o estômago está junto ao pé, respiram através do pulmões, tem a concha enrolada em espiral e pertencem ao género Helix daí a sua criação é denominada helicicultura e quem o cria é um helicicultor.

O termo "escargot" em francês ou lumachi em italiano é uma iguaria presente nos melhores restaurantes do mundo.

Criação de caracóis.

quarta-feira, 25 de março de 2009

O Caracol

A criaçao de caracóis é um negócio em expansão, seja em Portugal ou no resto da Europa.
Portugal tem poucas empresas que fazem e praticam o comércio e criação de caracóis.
O legado do pouco conhecimento a cerca da criação de caracóis devem-se aos franceses, pelo menos na Europa.
Para atender as necessidades de consumo, Portugal é obrigado a importar de países como Marrocos e Turquia.
Cada kg. de caracol custa ao empresário portugues cerca de 0,80 a 1,50 €uros, outros importadores pagam, desde 1,00 a 3,50 euros o quilograma, consoante a origem e a qualidade do caracol.
Em Portugal é vendido o Kg. aos fornecedores a: 3,00 €uros o kg. e nos estabelecimentos entre 3,00 a 4,00 €uros.
As caracoletas, são vendidas até aos 6,00 €uros.
Os estabelecimentos vendem pires de caracóis desde: 2,50 a 3,50 €uros o píres, e as caracoletas até 13,00 €uros.
O caracol é um petisco muito requisitado pelos portugueses.
Com toda a importação, com os viveiros e com todas as pessoas que os apanham no campo, mesmo assim não satisfaz a procura.


Caracóis

Ricos em proteínas, pobres em gorduras e com poucas calorias, eis um petisco de Verão que recomendado.