sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Uma questão de culturas

Durante muitos anos, o sonho dos brasileiros era ir para os EUA, com o avançar dos anos o objectivo destes sul-americanos passou a ser a Europa. Em algumas regiões do Brasil, tornou-se “fixe” gostar de comer comida francesa, pois era “chic”. A frança foi durante muito tempo o sonho de muitos brasileiros da "média alta", pois París sempre foi a capital da moda e com ela, adiquiriu-se outros hábitos cultrurais, como a arte e a gastronomia.

O mais divertido dessa situação é que a maior parte dos consumidores deste tipo de comida, normalmente em hipótese alguma poriam em suas bocas o humilde “caracol”, mas, foram capazes de degustarem o sofisticado” escargot”.

Este gastrópode é um dos pratos mais famosos da culinária francesa. Resume-se, numa preparação de caracóis, que pode ser servido com uma variedade de molhos.

Os caracóis foram apreciados em muitas nações do Mediterrâneo durante séculos, mas para a maior parte das pessoas em quase todo o mundo, o caracol comestível é uma novidade. Para aqueles que não sabem, a palavra escargot é um termo genérico usado para diversas espécies de caracóis comestíveis.

A forma mais comum para a preparação do escargot em França, resume-se no caracol cozido em água fervente ou no vapor. Geralmente é servido com um prato próprio com uma pinça própria para segurar o molusco, enquanto, com pequenos garfos retira-se a carne da concha.

A seguir, o caracol é mergulhado num molho fornecido, geralmente composto por uma mistura de alho e manteiga que é o mais comum, mas existem outros tipos de molhos. É uma espécie de “fondue”.

Estes caracóis, podem ser selvagens ou de criação (cultivados e alimentados com uma mistura de alimentos verdes e secos).

Alguns cozinheiros deixam os caracóis passarem por um período de jejum que dura geralmente uma semana antes de ser preparado para limpar seus intestinos, o que pode tornar o sabor amargo.

Durante este tempo. Os caracóis são mantidos em caixas de madeira ventilado. Os caracóis são delicadamente lavados todos os dias em água corrente, para serem estimulados a esvaziarem os intestinos.

A seguir são salgados, o que os levam a produzirem muita espuma, saindo assim a restante impureza. Comparado com os portugueses, os franceses comem um caracol mais magro e menos saboroso, mas isso é uma questão cultural.

Este prato de petisco. Pode ser uma boa entrada servida com vinho branco ou mesmo o prato principal, servido com macarrão e vegetais.

Como disse: É uma questão de hábitos culturais.
Lá se foi mais uma procissão dos caracóis.


Na passada noite de sábado 23 de setembro, nas ruas da aldeia do Reguengo do Fetal,  milhares de cascas de caracóis que, com azeite e uma torcida a servir de pavio, foram a única iluminação.
A energia eléctrica foi cortada e a imagem da Senhora do Fetal  regressa da igreja paroquial para o santuário, de onde saiu em procissão.
É assim todos os anos.
Veja a notícia completa: Jornal de Leiria.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Caracóis Bourguignonne - Life&Style

Cerca de 30 caracoletas
3 dentes de alho
125g de manteiga
1 colher de sopa de salsa picada
½ cebola picada
Sal e pimenta q.b.
Caracóis Bourguignonne - Life&Style

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Segredos dos caracóis

Hoje existem muitos concorrentes ao titulo do melhor caracol, principalmente na grande Lisboa, onde as tascas ficam superlotadas de consumidores de caracóis.

Todas essas famosas tascas e restaurantes gabam-se de terem o melhor segredo para a comfecção dos caracóis, se é verdade ou mentira não sabemos, mas é comum ouvir os degustadores dizerem que a tasca do Manél é melhor que o restaurante do Joaquim, eles lá sabem o que dizem.

Aqui em Santarém, o café "CANELAS" é dos mais afamados, no que diz respeito a este petisco.


Sabemos que os caracóis são confeccionados com temperos como: louro, alho, piri-piri, sal, caldo Knnor, oréganos, malaguetas e outros conforme o gosto.

Também há quem ultilize uma meia de algodão ou um saco de fibras poroso, onde entra os ingredientes para que só passem os sabores e não fiquem bocados de temperos misturados com os caracóis.

Há cafés e tascas que fazem uma mistura grossa e mais homogênea e acrescenta cebolas e tomate.

Os segredos que muitos profissionais não revelam, são as doses certas para determinadas doses de caracóis. ou o ingrediente secreto que pode fazer a diferença.

Muitos mestres não usam água da torneira porquê esta têm cloro e calcário e alteram o sabor do caracol, preferem usar água mineral.

Outros dizem que o caracol têm que estar vivo e a cozedura têm que ser lenta, por isso esqueçam a panela de pressão ou Bymbys, o sabor deve despreender lentamente do caracol.

Um outro segredo é a apanha do caracol na época certa. Como sabemos, o caracol têm uma época de engorda e uma época de hibernação, na qual ele perde massa. ou seja: Há alturas em que o caracol é mais gordo e alturas em que ele é mais magro e isso pode fazer toda uma diferença no sucesso do petisco, quanto a sua confecção.

Negócio cultural e económico


Cada vez é maior o aumento do consumo do caracol para fins gastronómicos, este factor é verificado nos últimos anos em Portugal e vários países da Europa, o seu efeito tem gerado uma progressiva diminuição destes saborosos moluscos nas zonas onde vivem em liberdade e um aumento da importação por parte dos revendedores para suprir o mercado.

A carne do caracol, tem sido consumida pelos seres humanos em todo o mundo desde épocas mais remotas da nossa história. Existem países que são mais adeptos deste petisco, assim como certos países europeus: Entre eles encontramos, França, Itália e Espanha.

Estes países além de árduos consumidores são produtores de caracóis em cativeiros (viveiros).

Embora os nossos conhecimentos de criação de caracóis em cativeiro para comércio sejam recentes e provenientes de países europeus como a França e Itália entre outros, a história nos diz que os “ROMANOS” já os criavam em muros e já eram muito apreciadores desse petisco.

O caracol que vem para Portugal, na sua maioria provém de Marrocos e Espanha, embora já os criamos cá, mas a procura é muita e a produção nacional não é suficiente para abastecer o mercado.

O seu sabor, assim como todos os animais, sejam do mar ou da terra é influenciado pelo habitat onde vivem e as suas pastagens. Segundo alguns helicicultores e apreciadores de caracóis, a zona da Lezíria na zona da Extremadura Ribatejo, reúne excelentes condições climáticas, humidade, pastagens ricas e oliveiras. Dizem que o caracol desta zona é mais saboroso.
Esta foto pertence a: A helicicultura ribatejana ?Escargot Bravio? foi criada em 2009 após uma análise rigorosa dos diversos factores que permitem distinguir a caracoleta da espécie Helix Aspersa pela sua qualidade, publicada por OLX.
Mas, o caracol não é só comida. Deste molusco aproveita-se tudo, desde a carne, a baba e a concha que serve para ornamentos e fabrico de adubos, a composição da sua concha é rico em cálcio.

O caracol é mais que um simples petisco, este gastrópode possui um alto valor proteico, ferro, pouca gordura e contém quase todos os aminoácidos que os seres humanos necessitam.

Segundo estudos, o consumo da carne de caracol ajuda a combater algumas doenças e perturbações físicas ligadas ao aparelho respiratório, por exemplo a tosse convulsa e também acredita-se que é um excelente alimento para combater a anemia. No passado, assim como as rãs, o caracol era usado para tratamento de doenças do pulmão, asma, úlceras e outros.

Nestes últimos anos, as empresas de cosméticos desenvolveram uma série de produtos para o tratamento e rejuvenescimento para a pele e champôs, usando a baba de caracol.

Ainda existem países que não exploram devidamente o consumo da carne de caracol, embora tenha potencial para isso é o caso do Brasil, muitas pessoas consideram o caracol como uma praga rastejante e viscosa.


Com o aumento do consumo de caracóis em países como Portugal, o caracol continua em “alta”, devido a condição económica e cultural que este molusco se transformou. Este bichinho é responsável pelo desaparecimento das “tapas”, “molhinhos”, amendoins, pistachos, “moelas” e muitos outros petiscos que eram tão comuns em algumas tascas e já agora, também é responsável pelo aumento de vendas das “minis” e de muito pão e ainda responsável pelas longas conversas e convívios de verão.

O mercado já começa a estar muito disputado, mas ainda existe espaços para novas ideias e investidores que sabem o que fazer. Estamos em época de crise e uma boa ideia vale muito dinheiro e pode fazer toda uma diferença.

Que venha mais caracóis e já agora, traga também uma “mini”.



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Importação

IMPORTAÇÃO
Consulte o site da DGV
As fiscalizações e as leis aplicadas aos caracóis importados são da responsabilidade da Direcção-Geral de Veterinária (DGV), que faz o controlo dos animais oriundos de países terceiros através dos Postos de Inspecção Fronteiriços (portos e aeroportos) quando estes chegam a território nacional.

No entanto, não existe legislação comunitária que estabeleça as condições sanitárias aplicáveis à importação dos mesmos, nem uma nacional que estabeleça normas para o licenciamento dos viveiros.
Porém, existe uma lista dos países e estabelecimentos aprovados para exportação de produtos de pesca da União Europeia e a obrigatoriedade de existir um certificado sanitário de acompanhamento emitido pela autoridades veterinárias dos países de exportam.
A DGV recomenda o licenciamento dos armazéns de caracóis, que devem ser armazenados e transportados longe de produtos susceptíveis de os contaminar.
Como as leis estão sempre a mudarem ou sofrem alterações, convém ficarem sempre atentos a página da DGV.

Souk el Arba du Gharb

Para um apreciador de caracóis, o nome Souk el Arba du Gharb não dirá grande coisa. No entanto é desta localidade marroquina, situada 200 quilómetros a sul de Tanger, que vem grande parte dos caracóis consumidos nos cafés portugueses. É aí que Francisco Caetano, o maior importador de caracóis português, tem um armazém próprio, que envia 60 toneladas de gastrópodes por semana para a sede da empresa Francisco Conde, situada na zona da Quinta do Conde, na Margem Sul do Tejo.
O sucesso de Francisco Caetano no negócio da importação deu-lhe o epíteto de ‘Rei do Caracol’. A empresa que criou em 1991 está hoje dividida em quatro subsidiárias, todas com o nome Francisco Conde – Marrocos, Transportes, Import/Export e Francisco Conde II, que inclui oito lojas de venda ao público. O grupo dá emprego a 34 trabalhadores e só as empresas de importação e de comercialização têm uma facturação anual de cerca de um milhão de euros cada, tudo graças aos caracóis.
Esta notícia pode ser encontrada no Correio da Manhã de Julho de 2007.

Ainda há caracóis

São 16 formas de confeccionar os caracóis, e caracoletas, a Feira do Caracol, está na Associação do Valongo até ao próximo dia 25.
Imagem de: Karlota
A iniciativa de Belmiro Domingos é única no país e no mundo, como o próprio gosta de referir. A feira do caracol percorre várias localidades de Portugal e Espanha, desde 2004, e todos os anos regressa a Cernache de Bonjardim, terra natal de Belmiro Domingos, onde de resto criou a confraria do caracol há cerca de 2 anos.

Veja a notícia completa em: Diário Digital

Para quem não sabe,  Belmiro Domingos é um dos maiores divulgadores da arte de comer caracóis em Portugal e nunca desistiu de promover e fomentar a cultura deste petisco por todo o país.
A maior parte das receitas são da autoria do próprio Belmiro, que adapta algumas já existentes, ao novo ingrediente.
Entre elas podemos encontrar: A feijoada de caracol, o caracol frito, ou com caril, e vão surgindo ideias e novas criações, parece que quem prova os petiscos do "Belmiro" fica fã.

Determinar a idade dos objectos

A datação por radiocarbono é amplamente utilizada para datar materiais como o carvão de fogueiras e o carbonato de cálcio presente nas conchas de caracóis, afirma Kent. Porém, ela se limita a aproximadamente 50 mil anos devido à meia-vida curta do carbono 14. Para datar sedimentos mais antigos, as técnicas incluem a tefrocronologia (que envolve potássio) e a magnetostratigrafia (que envolve ferro).

Veja mais em: notíciasciência

Ainda os caramujos e as lesmas

Os caracóis, principalmente as espécies como os caramujos e lesmas atuam como hospedeiro intermediário no ciclo de duas espécies de nematóides: Angiostrongylus cantonensis (Chen, 1935) e Angiostrongylus costaricensis, os quais podem parasitar o ser humano, sendo que a primeira espécie age no sistema nervoso central (em especial no encéfalo), e a segunda, instala-se preferencialmente no intestino delgado, podendo comprometer diversas vísceras abdominais. Logo, temos duas formas distintas de verminoses: a angiostrongilíase encefálica, também dita meningite eosinafílica, e a angiostrongilíase abdominal.


De acordo com TELES et al (1997) o ciclo de vida dos vermes do gênero Angiostrongylus é pouco conhecido, contudo, revela-se bastante complexo. O Homem aparece hospedeiro eventual, os pequenos roedores urbanos e silvestres como hospedeiros definitivos, atuando também como reservatórios das doenças, e o gastrópode como hospedeiro intermediário.

Veja mais em: eventosufrpe

Caracóis gigantes invadem Miami - JN

Imagem de Tamanduá dedetizadora

Florida state officials confirm that the giant African land snail has taken hold in South Florida and may pose a threat to human health as well as agriculture. Now they are going door to door to try to eradicate the snails. (Sept. 16)


A cidade de Miami está a braços com uma praga de caracóis gigantes. O animal, de origem africana, é muito perigoso e uma das maiores espécies de caracóis terrestres. Veja o vídeo.
Este animal, também chamado de Achatina Fulica, é altamente nocivo para a natureza e para o ser humano. Alimenta-se de cerca de 500 tipos de plantas, danifica estruturas de gesso e estuque e segrega uma bactéria mortal que pode originar meningite nos seres humanos.


Curiosidade sobre o achatina Fulica:
O Caramujo Gigante Africano (Achatina fulica), cujos adultos chegam a medir de 15 a 20 cm de comprimento, de 10 a 12 cm de altura e pesam cerca de 200 g, foi introduzido em diversos países pelo próprio homem e tornou-se uma praga de diversas culturas, atacando jardins e hortas. No Brasil não possui predadores naturais. A Achatina Fulica, foi trazida de outros países (como a África) por criadores de escargots, sem qualquer critério de avaliação do seu impacto ambiental.



No caso do animal (caracol gigante) fugir do cativeiro, este representa uma grande ameaça a saúde das pessoas. Esta espécie de caracol, pertence a classe de caramujo e é detentor de doenças.


Em vários países em que foi introduzido, numerosos esforços são dispensados para controlar esta praga.

terça-feira, 20 de setembro de 2011


Um negócio fantástico.

Para quem aprecia histórias de sucesso e de curiosidades, recomendo o blog meninolopes que têm uma notícia de 2007.
Esta imagem pertence ao LitoralSaquarema


A venda de caracóis começou por ser mais uma experiência de negócio, mas em breve Francisco Caetano percebeu que a escassez do produto em Portugal favorecia o negócio da importação. A empresa prosperou e hoje toda a família está envolvida. Os dois filhos do casal trabalham na Francisco Conde e um deles está em Marrocos a gerir a sucursal da empresa no país africano. Com três camiões de grande porte, várias carrinhas de distribuição e um armazém dotado de câmaras frigoríficas e várias máquinas que facilitam o processo de lavagem, selecção e embalagem dos animais, a empresa é um caso de sucesso.

Um dos clientes de Francisco Caetano é Vasco Rodrigues, proprietário do restaurante O filho do menino Júlio dos Caracóis, nos Olivais, Lisboa. É uma das casas mais afamadas da capital para provar o petisco e os clientes chegam de todas as partes: “Tenho um senhor que chega a vir de França de propósito para vir comer caracóis”, garante Vasco Rodrigues, que se mantém ao leme do restaurante fundado pelo pai há mais de 50 anos.
Caracóis no Porto
Os portistas ou portuenses não são grandes apreciadores de caracóis e a maioria nem querem ouvir falar nesses gastrópodes.
Já começam alguns emigrantes a tentar incutir este petisco no norte, mas ainda há algum preconceito e até um certo repúdio pelos famosos bichinhos rastejantes. Nem o famoso “fino” parece incentivar a degustação desse molusco.
Em algumas feiras do norte, este petisco têm saída, talvez por curiosidade dos da terra e das visitas dos imigrantes e emigrantes, principalmente dos portugueses que vem de França passar férias com a família.
Houve quem pensasse em criar uma Confraria dos Caracóis mas, o sonho ficou pelo caminho.
No norte os petiscos andam em torno das tradicionais tripas a moda do porto, rojões, pataniscas, ou moelas entre outros, podemos dizer que o norte é amante das comidas e petiscos mais pesados e sempre bem regados com bom vinho ou muita cerveja.
Em 2007/2008, em Leça da Palmeira (Matosinhos), houve a Feira do Caracol, numa iniciativa que visava divulgar este molusco comestível na região Norte.
Segundo o Jornal Expresso na época, a iniciativa foi da responsabilidade de Belmiro Domingos que na altura tinha 58 anos.
Por ter constatado que no norte o caracol não era tão apreciado como no Sul Belmiro Domingos decidiu realizar a feira para divulgar este famoso molusco, embora tenha havido muito consumo durante o evento, parece que o caracol não conseguiu competir com os petiscos locais e tradicionais do norte.
Seja como for, são pessoas com coragem e iniciativa como o Sr. Belmiro Domingos que criam novas tendências. Esperamos que no futuro o nosso famoso caracol consiga conquistar os “nortenhos”.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Arqueólogos encontram oferenda de 900 anos no México - Mundo | O Repórter

Arqueólogos encontram oferenda de 900 anos no México - Mundo O Repórter

CIDADE DO MÉXICO, 19 JUL (ANSA) - Uma oferenda funerária de 900 anos foi encontrada nas ruínas do sítio pré-hispânico Cerro del Teúl, no estado de Zacatecas, no centro do México, segundo anúncio do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH).

Os arqueólogos encontraram 540 caracois, 101 placas, 12 cascos animais, três contas de pedra verde, um guizo e duas pinças de cobre, além de outros objetos. Segundo os especialistas, a oferenda foi colocada em homenagem a um membro da elite local enterrado entre os anos de 1100 a 1300.

BoaBaiEla: Lesmas e caracóis

BoaBaiEla: Lesmas e caracóis: Em tempos que já lá vão, Quando o home' era macaco, Guardavam em casa própria As lesmas o corpo fraco. Por seu turno, os caracóis Andavam d...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Particularidade…Chão dos Caramujos
A Selvagem Grande, a Selvagem Pequena e o Ilhéu de Fora representam o que resta de picos vulcânicos submarinos.
Estas ilhas estão sujeitas a um clima do tipo subtropical marítimo. Tal como a Madeira, as Ilhas Selvagens estão sob a influência dos ventos dominantes que sopram de Nordeste, os ventos alísios, carregados de humidade, mas as baixas altitudes não favorecem a condensação e consequente precipitação, que é muito inferior à verificada na Ilha da Madeira. No entanto, no passado, estas Ilhas deverão ter tido um grau de humidade mais elevado do que o actual. Isto justificaria a presença de elevado número de conchas sub-fósseis de caracóis terrestres existentes no planalto da Selvagem Grande, mais propriamente no Chão dos Caramujos.
Para além da paisagem e todo o património natural, estas ilhas encerram um património geológico muito rico e de elevado interesse. É mais uma razão para tentar conhecer melhor esta Reserva que celebra 40 anos!


Este texto é apenas uma parte do original que se encontra em: Jornal da Madeira

Castelo Branco: Caracóis chegam ao Valongo

Castelo Branco: Caracóis chegam ao Valongo
Dezasseis receitas de caracol estão à prova até dia 25 no bar da Associação do Valongo, em Castelo Branco. Na ementa desta iniciativa, promovida por Belmiro Domingos, haverá propostas mais tradicionais, como o caracol cozido, a caracoleta grelhada na chapa ou o escargot à francesa. Mas os apreciadores podem ainda provar feijoada de caracoleta, fondue de caracol ou omolete de caracol, entre outros pratos.
A feira do caracol estará aberta das 16 às 23 horas.

sábado, 3 de setembro de 2011

Os caracóis necessitam

Os caracóis necessitam de hidratos de carbono para a energia e proteína para o crescimento.
Adicionalmente necessitam de cálcio (Ca) para as suas conchas, assim como doutros minerais e vitaminas.
A carne de caracol tem um teor baixo de fibras cruas e de gordura; por esta razão estes componentes têm pouca importância na alimentação dos caracóis.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Duro de roer

A espécie de caracol terrestre Tornatellides boeningi sobrevive à passagem pelo tubo digestivo das aves que os caçam, de acordo com um estudo da Universidade de Tokohu, no Japão. Cerca de 15% dos indivíduos analisados sobreviveram à ingestão e digestão das suas presas, à semelhança do que acontece com uma espécie aquática de caracol, que é presa de um peixe de água doce.

Veja a notícia completa em: GREENSAVERS

Caracóis á portuguesa

Esta receita foi tirada do blog Papinha Doce

Ingredientes:

1 kg de caracóis
1 colh. sopa de azeite
2 folhas de louro
3 alhos esmagados com casca
2 colh. chá de oregãos
1 malagueta
1 cebola
sal q.b.


Preparação:

Começa-se por lavar os caracóis em várias águas até ao completo desaparecimento da baba. Colocam-se numa panela grande e cobrem-se com água.
Tapa-se a panela e leva-se ao lume, no minímo.
O aquecimento tem de ser lento para provocar a saída dos «pauzinhos» dos caracóis.
Quando levantar fervura, junta-se o azeite, os orégãos, o louro, os alhos inteiros, a cebola cortada em quartos, sal, e a malagueta.
Vai-se retirando a espuma que se forma à superfície, com a ajuda de uma escumadeira, e mantém-se a fervura sempre branda.
Conservam-se no líquido da cozedura até à altura de servir e servem-se quentes.

Na Terra dos Bules que Babam: Caracóis. O petisco das tardes de verão.

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Apesar do consumo em grande escala, ainda há poucos produtores em Portugal, o que faz que o seu pratinho de caracol seja geralmente oriundo do Marrocos, da Hungria e da Turquia. Já a Itália e a França produzem há mais de três décadas. Sem contar que existem registos que o caracol é consumido pelo ser humano desde a época do Paleolítico.

Corrida de caracóis é atração em aldeia na França

Corrida de caracóis é atração em aldeia na França

Corrida de caracóis

Vai uma fatia?: Caracóis

Vai uma fatia?: Caracóis: Caracóis é uma cena que a mim não me assiste, citando o Hélio, fenómeno do Youtube deste verão... Mas é algo que assiste, e muito, ao meu me...

Caracóis é uma cena que a mim não me assiste, citando o Hélio, fenómeno do Youtube deste verão... Mas é algo que assiste, e muito, ao meu menino. Diz quem prova que são muito bons, o que faz parecer que o rapaz tenha mesmo jeito para a receita! (Aliás, cada vez que faz experimenta novos sabores).

Caracóis?

Embora, os caracóis enojem muitas pessoas pelo seu aspecto de lesma e pelo seu líquido viscoso e deslizante, este molusco está cada vez mais na moda e muitas pessoas querem experimentar.

Neste mês de Agosto, um casal de americanos perguntou-me se em Setembro ainda haveria caracóis para comer, pois pretendiam trazer os sogros e experimentariam então esta iguaria em Portugal.

No Brasil passa a mesma coisa, existe muitas espécies de caracóis, mas a maior parte dos brasileiros vêem apenas estes bichinhos como pragas, mas já começam a interessar-se e a fazer perguntas.
Durante anos, no Brasil falava-se com um certo desprezo dos franceses por terem o hábito de comerem caracóis, no entanto a cozinha francesa ganhou projecção internacional e os seus pratos passaram a ser "CHIQUES" e caros.
Continuando com os caracóis, os gastrónomos salientam o seu valor alimentar, segundo eles,  os caracóis tem as mesmas calorias do peixe e só metade da gordura, mas sete vezes os sais minerais e as redes de distribuição começam a colocar no mercado produtos congelados prontos a cozinhar, no caso a carne de caracol.
Na indústria de cosméticos, encontra-se diversos produtos derivados do caracol, entre eles estão: cremes de rosto a champôs para o cabelo.

Baba de caracol


Creme Baba de Caracol

É para muitos a maior revolução da indústria cosmética.
O creme de Baba de Caracol não é igual aos cremes que estão no mercado.

Este molusco (caracol) é dotado, segundo dizem, de impressionantes qualidades de regeneração da pele. A base do creme de Baba de Caracol é apenas um único ingrediente, a proteína de caracol (helix aspersa), que com as suas propriedades regeneradoras, permite a este creme performances fantásticas. A proteína de caracol é uma secreção 100% natural que apresenta propriedades de reparação de células e regeneração dos processos de rejuvenescimento da pele humana.

A baba de caracol é obtida stressando os animais - com calor. Colocados em cubas giratórias, os caracóis segregam baba até praticamente à exaustão e aquela escorre para reservatórios onde é depois purificada, num processo que pode ser comparado à pasteurização do leite.

É muito cara – segundo algumas fontes de informação, pode atingir preços de mercado entre os 250 e os 450 euros por litro, mas trata-se de uma das fontes mais pura de proteína.

Estudos das mais respeitadas universidades, ditas por algumas indústrias de cosméticos,  indicam que a proteína de caracol ajuda a hidratar, melhoram a aparência da pele com sinais de envelhecimento, reduz estrias e marcas, elimina celulite e quelóide, tornando a pele macia, sedosa e jovem. A proteína de caracol (helix aspersa) estimula a formação de colagénio (essencial para a regeneração de células), elastina (para a elasticidade da pele) e componentes dérmicos que reparam o envelhecimento da pele.

Modo de Utilização
A maneira de aplicar o creme é:

Fazer a Limpeza das zonas onde vai aplicar o creme Baba de Caracol secando de seguida. Aplique o creme no corpo com maior ênfase nas zonas afectadas, massajando suavemente até à sua pronta absorção, ou seja desaparecimento. Aplique diariamente, durante, pelo menos, 3 meses para sentir todos os efeitos desejados. A utilização contínua de Baba de Caracol fará com que os efeitos se prolonguem, para que haja mais hidratação e elasticidade das zonas afectadas por estrias e envelhecimento, removendo assim células mortas e revitalizando a pele.