terça-feira, 29 de março de 2011

Luanda no passado


Notícias de ontem:




Garcia Mendes Castelo Branco, em 1721, envia uma carta ao rei onde dá conta que Luanda "tem 400 visinhos". Paulo Dias de Novais trouxe para a cidade sapateiros, alfaiates, pedreiros, cabouqueiros, taipeiros, um físico e um barbeiro. Estes "visinhos" eram os sobreviventes, seus descendentes e os habitantes autóctones. No século XVIII Luanda era pouco mais do que uma aldeia.


George Tams, médico alemão escreve em 1854: "às oito horas, todos nos reuníamos ao almoço, que geralmente se compunha de mãos de vitela cozidas, vagens de pimenta fervidas em água (jindungo); ou de caracóis cozidos e algumas espécies de mariscos. Vinho tinto de Lisboa acompanhava a comida e no final serviam o chá. Ao meio-dia, tomávamos outra refeição que consistia de queijo e cerveja. Às seis horas era servido um suculento e variado jantar". Aqui está a origem da nossa "sopa e almoço".


O negócio da escravatura em Luanda dava altíssimos rendimentos. O famoso historiador Zuchelli, que tão bem descreve a cidade da época, diz que "um português médio tem ao seu serviço 50 escravos".

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