quarta-feira, 30 de março de 2011

NEGÓCIO

                         NEGÓCIO DE CARACÓIS

A Passo de caracol
Os caracóis são uma excelente fonte de rendimentos. Este mercado movimenta milhões de euros, mas no entanto este tipo de negócio ainda anda muito devagar em Portugal.

A criação de caracóis têm alimentado muitos empresários estrangeiros sobretudo os criadores em “MARROCOS”, que são dos principais fornecedores para o mercado português.

Por incrível que pareça, Portugal é um país de grandes apreciadores, embora se produzam aqui em terras lusas umas boas toneladas, não se consegue abastecer o mercado interno. Como consequência Portugal importa toneladas de caracóis de Marrocos e consome muitos desses gastrópodes sem conhecer a origem da criação.

Não podemos esquecer que os terrenos agrícolas estão infestados de produtos tóxicos, por esta e outras questões sanitárias e legislativas, Portugal deve expandir a sua produção em terreno nacional e fomentar a (helicicultura) de forma a proteger este grande recurso económico que é o caracol.

A cultura de caracóis (helicicultura) está a desenvolver-se e a ganhar cada vez mais adeptos em Portugal, mas ainda vai a passo de caracol, comparada aos nossos vizinhos, Espanha, Itália e França.

No mercado interno, o caracol pequeno é vendido ao pequeno comerciante pelo valor de 2,00 euros o quilo e em grandes quantidades comprados nos marroquinos pelo valor de 0,80 cêntimos o quilo.

No mercado hoteleiro, bares e restaurantes, esses pequenos moluscos são vendidos ao preço do camarão pequeno e as caracoletas ao preço do camarão médio.

Calcula-se que são consumidos cerca de mais de 50.000 mil toneladas de caracóis no país. A verdade é que os milhares de produtores que Portugal têm não são suficientes para abastecer todo o mercado, mas também não interessa chamar muita atenção, pois os lucros dos grandes criadores são de milhões de euros.

Os caracóis têm uma esperança de vida curta (pouco mais de um ano), são hermafroditas e são «lentos» a acasalar, o que acontece só nos meses de Novembro a Março. Estes “bichinhos” podem pôr 80 ovos por cada postura e a fase de gestação demora apenas um mês.

Muitos milhares de avelins (caracóis acabados de eclodir), são vendidos a criadores. Uma encomenda de mil caracóis bebés (0,032 gramas cada um) pode chegar a custar doze euros.
No entanto, a maioria dos caracóis bebés acabam por ser criados na exploração (viveiros), para o consumo alimentar, em petiscos. Entre cinco a seis meses, são considerados caracóis adultos, estando em condições de ir parar ao prato do consumidor, principalmente nas explanadas dos cafés no verão.

terça-feira, 29 de março de 2011

Predadores de caracóis

                                                                                     Imagem de: curiosidadeanimal



Predadores de caracóis
Os principais predadores de caracóis são:
Ratos, ratazanas e musaranhos, rãs, sapos, tordos, corvos e aves domésticas, como sejam patos, galinhas, perus, lagartos e cobras, algumas espécies de formigas besouros drilídeos e carabídeos e centopeias. 

Observação: Os ratos são dos predadores mais vorazes e podem dizimar uma criação de caracóis em poucos dias.

Os sapos e rãs podem comer os caracóis jovens, enquanto os répteis comem tantos os ovos como os caracóis, qualquer que seja a sua fase de desenvolvimento. 
Em lugares com uma elevada predação de aves, é necessário colocar-se redes para cobrir e cercar os viveiros.

As vedações devem ter uma altura entre 15 e 30 cm no mínimo e estar bem escavadas no solo. Também é recomendável colocar iscos ou armadilhas fora da área de criação dos caracóis, caso se justifique.

Os restos de comida de criação podem atrair certos predadores e gerar doenças caso esteja há muito tempo.

Tudo Rondônia 2011 / Governo se contamina com caramujos

Notícia divertida.
O Governo de Rondônia está contaminado com a doença do caramujo africano. A doença é grave, chama-se “lerdeza”, e põe em risco todos os órgãos vitais da máquina administrativa. Especialistas buscam a cura para o mal. Segundo o diagnóstico, a cabeça funciona bem e o pulso ainda pulsa, mas o Estado está debilitado, sem anticorpos, anémico e cheio de parasitas.

Luanda no passado


Notícias de ontem:




Garcia Mendes Castelo Branco, em 1721, envia uma carta ao rei onde dá conta que Luanda "tem 400 visinhos". Paulo Dias de Novais trouxe para a cidade sapateiros, alfaiates, pedreiros, cabouqueiros, taipeiros, um físico e um barbeiro. Estes "visinhos" eram os sobreviventes, seus descendentes e os habitantes autóctones. No século XVIII Luanda era pouco mais do que uma aldeia.


George Tams, médico alemão escreve em 1854: "às oito horas, todos nos reuníamos ao almoço, que geralmente se compunha de mãos de vitela cozidas, vagens de pimenta fervidas em água (jindungo); ou de caracóis cozidos e algumas espécies de mariscos. Vinho tinto de Lisboa acompanhava a comida e no final serviam o chá. Ao meio-dia, tomávamos outra refeição que consistia de queijo e cerveja. Às seis horas era servido um suculento e variado jantar". Aqui está a origem da nossa "sopa e almoço".


O negócio da escravatura em Luanda dava altíssimos rendimentos. O famoso historiador Zuchelli, que tão bem descreve a cidade da época, diz que "um português médio tem ao seu serviço 50 escravos".

Capsaspora owczarzaki

                                                     Capsaspora owczarzaki.
                                                            Imagem de: http://www.pnas.org/content/107/22.cover-expansion
Espreitando no sangue de caracóis tropicais há uma criatura unicelular chamada Capsaspora owczarzaki. Esta espécie ameboide com tentáculos é tão obscura que ninguém a havia notado até 2002. Mesmo assim, em poucos anos ela passou do anonimato a foco do mundo científico. Acontece que ela é um dos parentes mais próximos dos animais. Por incrível que pareça, nossos ancestrais há um bilhão de anos eram bem semelhantes à Capsaspora.

A origem dos animais foi uma das transformações mais extraordinárias e importantes na história da vida. Eles evoluíram de ancestrais unicelulares até uma profusão de complexidade e diversidade. Hoje estima-se que sete milhões de espécies de animais vivem na Terra, desde vermes tubícolas no fundo do oceano a elefantes se arrastando pesadamente pela savana africana. Seus corpos podem conter trilhões de células capazes de se transformar em músculos, ossos e centenas de outros tipos de tecidos e de células.

O amanhecer do reino animal, cerca de 800 milhões de anos atrás, também foi uma revolução ecológica. Os animais devoraram os tapetes microbianos que haviam dominado os oceanos por mais de 2 bilhões de anos e criaram seus próprios habitats, como os recifes de corais.

A origem dos animais é um dos episódios mais misteriosos na história da vida. A transformação de um organismo unicelular em um colectivo de um trilhão de células exige uma enorme reestruturação genética. A espécie intermediária que poderia mostrar como a transição aconteceu está extinta.

Veja esta interessante matéria em: ultimosegundo

sábado, 26 de março de 2011

Darwin e à evolução

Em 2009, foi um ano dedicado a Darwin e à evolução. Foram feitos estudos para obter resultados e classificar diversas espécies de caracóis em Portugal. Os resultados do estudo revelam que, em Portugal, predominam os Cepaea nemoralis. Sabe-se, também, que existem em maior número no litoral e que a sua presença quase não se nota no Algarve, factor associado ao clima e a vegetação.

As aves são predadores naturais dos caracóis, assim como alguns roedores.

Entre os seus principais predadores figuram os tordos, aves que não são nada meigas na hora de comer os caracóis. Para lhes tirar a carapaça, os tordos têm de esmagá-la contra uma rocha ou uma superfície pedregosa.

Outra curiosidade é o “PIRILAMPO”, um pirilampo pode acabar com os caracóis? Pois é, aquele bichinho minúsculo injecta os ovos no corpo mole dos caracóis. Quando as larvas nascem, alimentam-se do corpo do caracol e este acaba por morrer.

A carapaça do caracol funciona como camuflagem, ou seja, serve para o proteger dos predadores, quando tem uma cor que não se distinga da vegetação e que o faça passar despercebido? Por exemplo, um caracol branco numa zona muito escura seria logo descoberta e, por isso, atacado. O clima e o tipo de solo têm uma grande influência na forma como o caracol consegue (ou não) sobreviver.

A notícia original deste tema está em: aeiouvisao

sexta-feira, 25 de março de 2011

Negócio e apoios

Observação: As regras do IEFP, mudaram, convém saberem as novas regras de apoios ao investimento e apoios ao projecto / 23/07/2010.
Estamos a viver tempos dificeis, esta actual crise em que vivemos, veio para ficar e criar um negócio seguro é cada vez mais dificil.
Todo o negócio deve ser pensado, (SWOT), pontos fortes e fracos.

Recorrer aos Apoios do IEFP para Criar uma Empresa ou ao Micro crédito pode ser uma soluçao, mas têm que trabalhar muito, senão ao fim de uns anos descobre-se que trabalhou para aquecer.

Em análise de pequenos negócios, as pequenas empresas mais bem sucedidas têm sido aquelas que utilizam a Internet como fonte de angariação de clientes e como fonte de publicitar o seu negócio, pois os encargos são mínimos.

Para quem têm um espaço que possa explorar, poupa nas rendas, mas têm mais encargos e está sujeito a muito investimento no estabelecimento, assim como: Casas de banho, projecto contra incêndio, certificado energético, associar-se obrigatóriamente a associações conforme o tipo de comércio.

Os pequenos negócios de comida, salgados e doces para fora, lavanderia, ervanária e produtos naturais, passar a ferro, pequenas costuras e bainhas de calças, tomar conta de crianças, pequenas creches, baybe siters, ocupação de tempos livres de crianças entre outros têm sido muito lucrativo e parte dessas funções não pagam impostos ou não se declara os verdadeiros rendimentos.

Quanto a criação de caracóis, existem pessoas que os apanham nos campos e vendem directamente aos cafés e restaurantes por 2.00 euros o quilograma e outros os criam artesanalmente em quintais para comercialização.

Voltando ao negócio:Fique de olho atento ao IEFP e ao MICROCRÉDITO, mas não fiquem fascinados, pois as exigências são muitas.

O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) tem à disposição dos desempregados e dos jovens à procura do primeiro emprego programas de incentivo à criação do próprio emprego, num conjunto de apoios e serviços destinados à viabilização de novos projectos empresariais de pequena dimensão: o Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE).



Para serem elegíveis, os projectos que venham a ser candidaturas ao programa de apoio do IEFP têm de respeitar determinados requisitos relacionados com o número de trabalhadores ou com o valor total de investimento, entre outros aspectos.


APOIOS AO EMPREENDEDORISMO – CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO – APOIOS IEFP

Negócio

APOSTA NA QUALIDADE
Tema do Jornal "O MIRANTE".
Veja a notícia completa no mesmo.

Se existem ainda pequenas mercearias que mantêm o negócio praticamente inalterado, outras tentam dar a volta por cima e atrair os clientes com a qualidade dos produtos que vendem.

Além dos bens de primeira necessidade a HortiCaracol, localizada no nº16 da Rua César Augusto Fernandes, em Alverca do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira, distingue-se pelos diversos tipos de pão que vende, desde o alentejano até ao de Castro Verde. Os enchidos de Almodôvor, Estremoz e Vila Nova de S. Bento, os queijos típicos de Serpa, as azeitonas, os licores da Madeira e dos Açores, a ginja de Óbidos, as compotas alentejanas e a fruta comprada a pequenos produtores são outros bens que garantem uma clientela fixa à casa.

Mas o forte desta pequena loja são mesmo os caracóis que este ano já começaram a vender. “As pessoas pagam mais caro, mas também reconhecem que vale a pena pela qualidade”, conta a funcionária Raquel Bravo.

Muitos clientes não são de Alverca mas de outras zonas do país que procuram na mercearia os produtos típicos da região onde cresceram. “Nota-se que sentem saudades e que querem permanecer fiéis à sua terra”.

A pequena mercearia não deixa de ser uma loja de conveniência onde as pessoas não compram grandes avios. “Não podemos competir com os hipermercados porque se compramos em menor quantidade o preço final tem de ser maior”, aponta. Mesmo com os preços ligeiramente mais elevados, a funcionária acredita que o tempo e o combustível que se gastam para ir a uma grande superfície pode acabar por não compensar.

Imagem de: carlosalberto0
A vida nestas pequenas mercearias não está fácil e adivinha-se que as casas, geridas na sua maior parte por idosos, vão acabar por desaparecer. “O princípio mais profundo da natureza humana é o desejo ardente de ser estimado” lê-se num papelinho escrito à mão na Casa Isabelita. E esse é também o desejo destes pequenos negócios familiares.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Solo para caracóis

O solo constitui a parte principal do habitat dos caracóis. A composição e a textura do solo, assim como o seu o teor de água são factores importantes a considerar aquando da selecção do local para iniciar a criação de caracóis.

A concha do caracol consiste principalmente de cálcio, extraído do solo e da alimentação.

Os caracóis extraem do solo a maior parte das suas necessidades em água.

Os caracóis escavam no solo para aí porem os seus ovos e descansarem durante a estação seca.

Por todas estas razões é essencial que o solo seja solto e que tenha um teor elevado de cálcio e de água. Podemos utilizar cascas de ovos entre outras coisas para ajudar a repor o cálcio.

Um solo que é pesado, argiloso e que fica saturado na estação das chuvas e compactado durante a estação seca, não é propício.

Um solo muito arenoso também não é propício devido à sua baixa capacidade de retenção da água.

Devem-se evitar os solos ácidos porque a acidez interferirá com o desenvolvimento da concha do caracol. Os solos que são demasiado ácidos devem ser neutralizados com cal até que tenham um pH de, aproximadamente, 7.

Os solos com uma composição elevada de matéria orgânica favorecem o crescimento e o desenvolvimento dos caracóis. De um modo geral, se solo é apropriado e benéfico para as culturas de taro, de tomate e de legumes de folhas também é propício para a criação de caracóis.

Antes de introduzir os caracóis no lugar onde se vai proceder à sua criação, deve-se soltar o solo através da lavoura

Os caracóis precisam de ambientes húmidos mas não molhados.

Embora os caracóis necessitem de humidade, se o solo for molhado ou estiver saturado tem que ser drenado. De igual modo, é necessário que a água da chuva possa escoar rapidamente. Os caracóis respiram o ar e podem afogar-se em ambientes/espaços excessivamente molhados. O teor de humidade do solo favorável é de 80% da capacidade de campo (capacidade de retenção de água). Nas horas de escuridão, uma humidade do ar superior a 80% promoverá uma boa actividade dos caracóis e consequente crescimento.

Este texto e a versão completa para curiosos e apreciadores de caracol, pode ser encontrada em: A Cultura de caracóis
A imagem pertence a: castelobranco-castelobranco

Comércio internacional de caracóis

O comércio internacional de caracóis está em florescimento na Europa e na América do Norte. Contudo, e apesar da procura considerável tanto estrangeira como local, a cultura comercial de caracóis tal como é praticada na Europa, no Sudoeste asiático e no continente americano, é praticamente inexistente em África. No Gana, Nigéria e Costa do Marfim, onde a carne de caracol assume um interesse particular, recolhem-se os caracóis nas florestas durante a estação das chuvas.

Contudo, nos últimos anos assistiu-se a um declínio considerável das populações de caracóis selvagens. Em primeira instância devido ao impacto de actividades humanas como sejam o desflorestamento, o uso de pesticidas, a agricultura de “derrubar e queimar”, os fogos espontâneos e a recolha de caracóis que ainda não atingiram o tamanho adulto (imaturos).

É por isso que é importante encorajar a cultura de caracóis (helicicultura) para que se possa conservar este recurso importante.

Texto original: A cultura de caracóis
                                                   Imagem de: ma-schamba

Curiosidades "moluscos" Brasil

Registros históricos e documentais relatam que, já no início do século XX, imigrantes italianos estabelecidos em terras cafeeiras litorâneas do Estado de São Paulo consumiam, ao estilo ditado pela tradição artesanal camponesa europeia (... preparados com gostosas massas de manteiga previamente temperada com ervas aromáticas, derretida ao calor do forno a lenha, escorrendo pelas bordas das grandes e vistosas conchas!...), e na falta dos seus tradicionais "Chiocciola" (escargot/caracol em italiano), caracóis nativos Megalobulimus catados (apanhados) na natureza, e ainda, nas décadas de 1950 e 1970, comercializados para consumo (produto extractivista) nos mercados públicos do Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.

Conchas de gastrópodes era "dinheiro".

MOLUSCOS UTILIZADOS COMO MOEDAS
                                                         Imagem de: makejetomosso
Conchas de gastrópodes constituíam o dinheiro de várias raças nativas – raça Wampum de Índios americanos (STORER, 2002). Para os Iroqueses

Wampum significa “fileiras de conchas.
Pérolas de Bivalves eram utilizadas como moedas no Japão;

O Cauri (conchas preciosas do tipo porcelana – Cypraea moneta e C.annulus), na África Oriental é a mais conhecida concha-moeda – ainda no século XIX era utilizada em vasta escala do Sudão a China e nas ilhas da Malásia (BIFANO, 1998);

Conchas de Scaphopoda (Dentalium sp.), enfiadas em cordões foram o dinheiro dos índios da Costa do Pacífico da Califórnia até o Alasca (SILVA, 2003);

Em algumas civilizações 20.000 conchas equivaliam a um saco de pele e 6.000 conchas U$ 1,00. Uma esposa jovem virgem valia de 60.000 a 100.000
                                                                          Imagem de: ensinodematemtica
conchas (equivalente de U$ 20 a 40,00), enquanto que as mais velhas valiam de 20.000 a 25.000 conchas (U$ 6,00);
Veja este estudo e pesquiza em: .biblioteca-acaoeducativa

quarta-feira, 23 de março de 2011

Qual a diferença entre lesma, caramujo e caracol? - Mundo Estranho

Qual a diferença entre lesma, caramujo e caracol? - Mundo Estranho
Qual a diferença entre lesma, caramujo e caracol?por Yuri Vasconcelos

Os três são moluscos, da classe dos gastrópodes. A principal diferença entre a lesma e os outros dois é que ela não tem uma concha externa – ou tem uma concha muito pequena. Já caracol e caramujo são sinônimos em várias regiões do Brasil, mas, na linguagem popular, caracol geralmente se refere aos gastrópodes terrestres, e caramujo, aos aquáticos. Já as lesmas podem viver tanto na terra como no mar. Juntos, esses três bichinhos somam cerca de 75 mil espécies. Além de numerosos, eles são antigos moradores da Terra: existem registros fósseis de gastrópodes de cerca de 500 milhões de anos atrás. Há entre 30 e 40 famílias de lesmas, contra 400 de caramujos e caracóis, de acordo com o biólogo Luiz Ricardo Simone, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, autor do livro Land and Freshwater Molluscs of Brazil (“Moluscos Terrestres e de Água Doce do Brasil”). Você pode não gostar da gosma que eles deixam, mas sem eles, podem ocorrer desequilíbrios ambientais.

Curiosidades sobre o caracol.

negócios de caracóis

Curiosidades sobre o caracol.
- Um caracol-bebé tem a carapaça mole e demora três anos até ficar adulto.

- Sua casca necessita de lugares que receba luz, principalmente a luz solar, o calor e a humidade dão consistência ao caracol.
A falta de luz natural, deixa o caracol mole e faz com que hiberne mais tempo.
- O corpo mole dentro da concha também tem a forma de espiral e é lá dentro que se encontram o coração e o fígado do caracol.
Pertence a classe dos moluscos gastrópodes, assim como o caramujo e a lesma.
O caramujo está associado ao mar ou as águas, enquanto que o caracol é terrestre.
Estes bichinhos estão envolvidos num grupo de mais de 75.000 espécies.
- Os caracóis são herbívoros, alimentam-se de plantas e encontram-se em campos de cultura (nas zonas agrícolas) e, por vezes em jardins escondidos. Também podem aparecer nas bordas dos caminhos, nos muros, ou debaixo de pedras.
- Na parte inferior da cabeça existe a rádula, uma espécie de língua com a qual o caracol corta os alimentos.
- São os tentáculos situados na superfície superior da cabeça que permitem ao caracol sentir. Os olhos estão nas pontas dos tentáculos maiores e o olfacto nos tentáculos menores. Os caracóis não ouvem.
- São hermafroditas, isto é, possuem os dois sexos mas para procriar são precisos dois (um faz de macho e outro de fêmea).
- Acasalam em Maio e põem os ovos no Verão.
- A esperança de vida de um caracol é de 5 a 10 anos.

Organismo unicelular pode explicar origem do reino animal - Ciência - Notícia - VEJA.com

Imagem de: pnas
Espreitando no sangue de caracóis tropicais há uma criatura unicelular chamada Capsaspora owczarzaki. Esta espécie ameboide com “tentáculos” é tão obscura que ninguém a havia notado até 2002. Mesmo assim, em poucos anos ela passou do anonimato a foco do mundo científico. Acontece que ela é um dos parentes mais próximos dos animais. Por incrível que pareça, nossos ancestrais há um bilião de anos eram bem semelhantes à Capsaspora.

Caracóis, são criaturas notáveis

O blog, freewebs worldofsnails. Possui muitas fotos e informações para quem gosta e se interessa por assuntos relacionados ao "MUNDO DOS CARACÓIS". Vale a pena visitar esta página:
Esta imagem é de: projetocaramujoafricano de Mauricio Aquino
Os caracóis são criaturas notáveis. São cruciais para o ecossistema. Estão todos à nossa volta e variam consideravelmente, desde o 1mm do Punctum smithi até aos 20 cm do Achatina achatina. Os caracóis pertencem à classe Gastropoda e constituem 3 sub-classes; Pulmonata, Prosobranchia e Opisthobranchia. Os Pulmonata respiram através de um orifício que está debaixo da sua concha, que está conectado com o pulmão e este é o grupo a que pertencem a maioria dos caracóis e lesmas terrestres. Prosobranchia são na sua maioria lesmas e caracóis marinhos. Opisthobranchia são lesmas e caracóis marinhos com conchas muito reduzidas. A concha de um caracol é constituída por cálcio e o animal segrega esta substância para a zona de crescimento, junto à abertura , para continuar a crescer. A concha providencia protecção contra os predadores e desidratação ( os caracóis Prosobranchia têm uma cobertura especial que sela o orifício onde o caracol se esconde, enquanto os Pulmonata usam um muco seco). O corpo dos caracóis é constituído por apenas um músculo, aderente, que os ajuda a deslocar-se.

HACCP

Implementação de sistemas de  HACCP

No que toca à aplicabilidade da metodologia HACCP como forma de analisar metodicamente todo o processo e de determinar de modo exacto todos os potenciais perigos existentes, conclui-se que:, São altamente recomendáveis todas as boas práticas descritas anteriormente, actuando estas como medidas de controlo no decorrer dos diversos processos;, Os terrenos devem ser alvo de um período de descanso e de uma limpeza. A estabilização dos mesmos deve ser efectuada, por exemplo, através da aplicação de cal viva. Desta forma, são possíveis terrenos mais férteis e saudáveis para posteriores nengordas;, É de extrema importância a elaboração de cadernos de encargos, onde são registadas todas as operações diárias realizadas.

Só assim é possível executar um tratamento estatístico dos dados e perceber, por exemplo, o efeito das variações climatéricas na biologia do animal. E desta forma melhorar os processos internos;, Tendo em conta que em explorações intensivas o alimento disposto naturalmente ao caracol é insuficiente, existe a necessidade de complemento alimentar através de ração
composta.

Neste caso, pode ser usado o milho e a soja, não descurando a importância do fornecimento de cálcio; Considerando a vulnerabilidade biológica do caracol quando afectado por algum tipo de contaminação biológica, este sucumbe quase de imediato. Daí que não tenha sido identificado nenhum tipo de patogénico alimentar humano em níveis considerados inaceitáveis;, Em relação às contaminações químicas, aí sim consideraram-se relevantes e com significância elevada. No fundo, estamos a trabalhar num terreno agrícola, onde não conhecemos completamente o passado das terras e, sobretudo, as alterações/contaminações a que estão sujeitos os lençóis de água de abastecimento (por norma o abastecimento de água é realizado através de captações próprias). É importante a monitorização dos valores analíticos deste elemento.

Não descurando a legislação que enquadra o caracol como elemento sujeito a controlo analítico no que respeita à microbiologia (gastrópode vivo), considera-se da maior relevância, do ponto de vista da segurança alimentar, ter igualmente em conta a presença de elementos químicos neste molusco. Como forma de avaliar aquilo que se designa por ponto crítico de controlo (PCC), aconselha-se a realização de uma análise laboratorial a uma panóplia
de substâncias químicas – pesticidas (p.ex. piretróides), imediatamente antes de iniciar a apanha do animal para venda. Conseguiremos, assim, ter uma  garantia fiável de que aquilo que se irá comercializar é seguro para o consumidor.

Fernando Amaro, coordenador técnico de Higiene e Segurança Alimentar do
Grupo VivaMais

Trabalho de pesquisa (caracóis terrestres)

Análise colorimétrica e espectroscópica do muco de caracóis terrestres

Achatina sp alimentados com ração diferenciada

Adriana Tarlá Lorenzi1, Maria de Fátima Martins2

1 Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária pela FMVZ - USP/Pirassununga, SP.

2 FMVZ - USP/Pirassununga, SP.

RESUMO - Foram estudados os efeitos da adição de plantas medicinais de princípios cicatrizantes (Centelha asiática, Papaína e Confrei) na ração controle de caracóis terrestres, para se avaliar a interferência destas plantas na composição do muco glicoprotéico.



Foram utilizados 80 caracóis terrestres Achatina sp, baseados em um peso homogêneo (49 e 40 g e idade média de 10 e 19 meses para Achatina fulica e Achatina monochromatica, respectivamente).



Os animais foram distribuídos aleatoriamente em oito grupos experimentais: controle Achatina fulica (FC) e Achatina monochromatica (MC), centelha asiática Achatina fulica (FCe) e Achatina monochromatica (MCe), papaína Achatina fulica (FPa) e Achatina monochromatica (MPa) e confrei Achatina fulica (FCo) e Achatina monochromatica (MCo).



Água e ração foram fornecidos ad libitum. Ao final de 150 dias de tratamento, os animais foram submetidos à técnica de extração do muco glicoprotéico, por meio do estímulo manual da glândula podal, responsável pela secreção deste muco. Esta metodologia considerou o bem-estar dos animais, uma vez que os mesmos não foram sacrificados e retornaram ao seu sistema de criação.



Os mucos foram analisados por meio de testes colorimétricos e espectroscópicos, que constataram alterações semelhantes, porém apresentaram variação significativa em sua composição glicoprotéica.
Archachatina degneri (Bequaert & Clench, 1936):
Veja o trabalho e o texto completo em: scielo Imagem de: freewebs

terça-feira, 22 de março de 2011

Helicicultura no Brasil

No Brasil a helicultura ainda não é expressiva. É um mercado que ainda não trabalhou o Marketing no sentido de fomentar o consumo do caracol e as suas propriedades curativas, alimentícias e estética.

Os “Moluscos” ainda são poucos consumidos e pouco explorados. O baixo consumo é devido a falta de tradição, sendo os Europeus maiores consumidores destes tipos de produtos.

Existem poucas espécies de moluscos desenvolvidas em cativeiros e viveiros, neste caso podemos classificar como “Marisco”.

No sentido de ser trabalhada esta oportunidade de negócio é preciso criar e rever a legislação e dar formação já que á falta de capacitação técnica concentração de pesquisa e apoio.

Devido aos baixos rendimentos e a pouca procura por parte do cidadão comum, as empresas acham o investimento pouco atractivo. Aqui podemos aplicar o Marketing de maneira a fomentar o consumo desses produtos.

Há poucas pessoas a explorarem esse mercado, sendo a produção de vieiras, mexilhões e ostras os mais apetecíveis.

Devemos lembrar que a Helicicultura foi Introduzido no Brasil no ano de 1983, correspondente à criação de moluscos exóticos europeus Helix spp., principalmente a espécie Cornu (= Helix) aspersa (Müller, 1774

Apesar de existir até uma associação não evoluiu para actividade de importância económica relevante.

O Brasil tinha condições de desenvolver este mercado e fazer a exportação para a europa, onde as encomendas não chegam para a procura.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Pesquisa mostra que os caracóis adoram dormir

vgtyPesquisa mostra que os caracóis adoram dormir
Não é um "MERCEDES" nem um carro, mas locomove-se é um caracol.
Caracol também é cultura. Veja mais informações em: Negócios de Caracóis.
Veja também a matéria completa em:

Pesquisadores da Universidade de Toronto descobriram que os caracóis gastam cerca de 10% do seu tempo dormindo.


Intrigados com a posição assumida pelo gastrópode; que se adere a uma superfície sólida e permanece com músculos relaxados e tentáculos parcialmente retirados, os estudiosos decidiram realizar um experimento a fim de analisar se os caracóis estavam mesmo dormindo ou simplesmente descansando.

O sono é caracterizado por factores como: adopção de uma determinada posição, menor sensibilidade a estímulos externos, baixa nas actividades cerebrais, dentre outros. Através de uma investigação comportamental dos caracóis activos e em repouso foi possível concluir que o ‘estado de repouso’ era dormir.

sábado, 12 de março de 2011

Caracóis parasitas

Algumas espécies de caracóis são extremamente nocivos a saúde humana, causam doenças do tipo: Angiostrongylus cantonensis,Peritonites, Meningites,Esquistossomose, Xistose e muitas outras.

Os mais perigosos para a saúde humana são sem dúvida o tipo “caramujo”, este gastrópode vive em águas paradas sobretudo em países de climas quentes e tropicais, sendo o Brasil e África muito contemplados pela facilidade de se encontrar estes pequenos moluscos.

A zona do Nordeste brasileiro, têm muitos rios onde em certos sítios a água fica represada, nestes lugares são comuns a concentração dos caracóis portadores da doença “ESQUITOSSOMOSE” , cujos parasitas atravessam a nossa pele e se alojam no nosso corpo.

São sugadores de vida, verdadeiros parasitas que se alimentam das nossas energias, constituindo para eles quase uma sibiose.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Os caracóis

Os caracóis são motivo de conversa para muita boa gente, mas nem sempre a sua presença é desejada.

Peixe, marisco e gansos eram o menu nas ilhas Channel, Califórnia, há 12000 anos - Ciências - PUBLICO.PT


Peixe, marisco e gansos eram o menu nas ilhas Channel, Califórnia, há 12000 anos - Ciências - PUBLICO.PT
As pessoas que viviam há 12000 anos nas ilhas Channel, perto da cidade de Santa Bárbara, na costa da Califórnia, alimentavam-se da fauna marítima e das aves que pousavam ali. Uma equipa de arqueólogos encontrou três locais com restos da fauna e com pontas de sílex utilizadas para caçar na terra e no mar. O fabrico não é conhecido na famosa cultura Clóvis, que se pensa ser responsável pela invasão humana do continente Americano. O estudo foi publicado na edição da revista Science.
Os materiais são feitos de sílex (Universidade de Oregon)

Há 12000 anos as Channel era diferente. O grupo de quatro ilhas do Norte do arquipélago, a algumas dezenas de quilómetros da costa da Califórnia, fazia um único pedaço de terra mais largo. O nível médio do mar era entre 50 e 60 metros mais baixo devido aos glaciares da última glaciação ainda não terem descongelado. As pequenas aldeias junto da costa alimentavam-se de gansos, corvos, albatrozes, mamíferos marinhos, peixes, mexilhões, caracóis marinhos e gastrópodes.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Negócios de Caracóis: Represas com esquistossomose

Business Snails: Dams with schistosomiasis
Dams Settlement Itamarati are contaminated
Mercosur News / PX
The Dam Bucket is one of several existing settlement Itamarati I used to capture water for irrigation. It was much used by the former Finance Foreign Ministry for fish-farming projects and today is infested with snails infected with schistosomiasis. The warning is the Center for Epidemiological Control of Ponta Pora, which collected water for analysis and set a sign prohibiting their use or contact with residents of the water.


According to health authorities, a case is under review, a resident who was infected by the disease. Residents near the dam are cleaning the tanks for fish, to try to reactivate them. That would be a health hazard, since the fish would also be contaminated. Infection occurs when skin comes into contact with contaminated water they live in certain types of snails that carry schistosomiasis.


Water becomes contaminated by Schistosoma eggs when infected people urinate or defecate in it. The eggs hatch, and if certain types of snails are present in the water, the parasite grows and develops within them. The parasite leaves the snail and enters the water, where it can survive for around 48 hours. The Schistosoma parasites can penetrate the skin of people who are bathing or swimming in contaminated water from lakes, rivers or canals.

Negócios de Caracóis: Represas com esquistossomose

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Represas com esquistossomose

Represas do Assentamento Itamarati estão contaminadas

Mercosul News/PX
A Represa do Balde é uma das várias existentes no Assentamento Itamarati I, utilizada para captação de água para irrigação. Foi muito usada pela antiga Fazenda Itamarati para projectos de piscicultura e hoje está infestada por caramujos contaminados com esquistossomose. A advertência é do Centro de Controle Epidemiológico de Ponta Porã, que colectou água para análise e fixou uma placa proibindo sua utilização ou contacto dos moradores com a água.

De acordo com as autoridades sanitárias, um caso está em análise, de um morador que estaria contaminado pela doença. Moradores próximos da represa estão limpando os tanques para criação de peixes, para tentar reactivá-los. Isso seria um perigo para a saúde, já que os peixes também seriam contaminados. A infecção ocorre quando a pele entra em contacto com água contaminada nas quais vivem certos tipos de caracóis que carregam a esquistossomose.

A água fica contaminada pelos ovos da Schistosoma quando pessoas infectadas urinam ou defecam nela. Os ovos eclodem e, se certos tipos de caracóis estiverem presentes na água, o parasita cresce e se desenvolve dentro deles. O parasita deixa o caracol e entra na água, onde pode sobreviver por em torno de 48 horas. As parasitas Schistosoma podem penetrar na pele de pessoas que estão se banhando ou nadando na água contaminada de lagos, canais ou rios.

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