Site: Verde a cor nova
Quando os alimentos estiverem escassos sem dúvida nenhuma, os isentos serão o maiores contribuintes para a nossa alimentação e a solução para acabar com a fome no mundo.
Não existe nada em maior número no planeta que se possa comer, a não ser os insectos. Se repararmos bem, todos animais comem insectos como se fossem manjares dos deuses, enquanto nós sonhamos com lagostas e camarões grelhados. Em muitos países asiáticos, espetadas de baratas, gafanhotos e escorpiões são a perdição dos consumidores de salgados e petiscos.
Imagem de: Comer Insectos
A cozinha chinesa é muito versátil e variada, se estivermos atentos a este tipo de restaurante e observarmos quando entra um chinês típico, ao contrário do chinês ocidentalizado, podemos ver que aquilo que ele come não está no cardápio ou não é feito da mesma forma que é servido ao cidadão comum.
Penso que para nós europeus, pode causar alguma repugnância alguns ingredientes que compõem a receita original.
Penso que para nós europeus, pode causar alguma repugnância alguns ingredientes que compõem a receita original.
Nesta última década têm sido falado, publicitado, e noticiado sobre as mudanças e as influências da alimentação a nível mundial. Diversos países, têm aberto restaurantes alternativos onde se come uma boa parte dos insectos conhecidos pelo homem. Seja no Brasil, Austrália, EUA, entre outros.
No Oriente esta prática é frequente, na Ásia já existem produções de insectos para consumo e em algumas zonas agrícolas já se deixou de usar químicos para matar as pragas, pois estas pragas significam, comida e um fonte de enriquecimento económico para o comércio e para o país. Agora já existem trabalhadores contratados para a apanha dos insectos. Ganha ios agricultores que poupam no combate as pragas, ganham os comerciantes de insectos que ganham o sustento e o governo. Tailândia, Vietname, são alguns desses países.
Nas escolas desses países já são servidas refeições de insectos, os alunos comem o prato cheio de baratas, gafanhotos, grilos, assim como quem come um pastel de nata ou uma sanduíche de fiambre ou mesmo uma maçã. É tão natural para esses povos que ninguém a não ser os estrangeiros é que estranham este comportamento social e cultural.
Os caracóis, ainda são novidades para alguns países, mas já começam a serem explorados na cozinha e no comércio,. a publicidade e a globalização chegam a todo lado. Cada vez mais podemos comer, vestir-nos e usarmos os produtos mais exóticos dos países mais distantes. O que não temos, basta irmos a Internet e encomendar. A informação hoje anda demasiadamente rápida, pode ser bom para algumas coisas e más para outras, tudo depende apenas de quem procura e quem compra.
Nestes próximos anos haverá sem dúvida uma invasão informativa e de incentivo ao consumo de insectos, pois eles podem ser a resposta para a salvação do planeta ou a preservação do mesmo, "quem sabe"?
Os insectos são a solução para alimentar as gerações futuras, espera-se um grande aumento populacional no futuro e a carne não é viável para alimentar milhões de bocas. A produção de carne exige muitos recursos, recursos esses que prejudicam o planeta, em outras palavras "não é sustentável". Os factores que fazem parte desta produção passa pelo consumo e gasto exagerado de água e na poluição que o animal gera em todo o seu ciclo de vida, contribuindo e aumentando a emissão de gases na atmosfera.
A ONU recomenda: coma insectos.
A Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura lançou, nesta segunda-feira (13), um programa com o objectivo de incentivar a criação de insectos para combater a fome.
O que tem para o jantar? Gafanhotos fritos, besouros ou larvas. Não estamos no Oriente, mas em um restaurante americano, onde a moda já começa a se difundir.
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
FAO promove comer insetos nauseabundos para “salvar o planeta”
Escorpiões na China |
O professor Arnold van Huis, da Universidade Wageningen, Holanda, e seu colega Dennis Oonincx, promovem a idéia de comer insectos para salvar o planeta, no contexto de um plano promovido pela FAO.
Quiche de minhoca ou larva de besouro, rolinho primavera de grilo e outros pratos feitos com insectos nauseabundos estão no cerne de uma “dieta saudável, barata e ecológica”, cujo estudo foi encomendado pelo órgão da ONU contra a fome.
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